Onde iremos chegar? Em nossa pacata cidade de Santa Rita do Sapucaí, dois brutais crimes ceifaram duas vidas, deixaram esposas sem os maridos, filhos sem os pais e pais sem os filhos.
Em menos de 2 meses dois homicídios em nossa cidade!
Primeiro foi nosso amigo Fabinho Borsato que foi agredido em nossas ruas vindo a falecer dias depois e no último fim de semana nosso amigo Noé Taxista.
Assusta-me o excesso de notícias semelhantes, dois jovens mortos em Machado e seus corpos queimados, jovem é baleado e morto em banheiro de salão em Passos, universitária é violentada e morta em Itajubá.
O público demanda informação nova, a imprensa se mobiliza, alimenta a expectativa, que então cresce. Até a solução ou até que
Daí o nosso assombro. É como se, potencialmente ao menos, houvesse um infanticida em cada um de nós.
Mas e desta vez? O que se pede? O que se espera? Mais ação de nossas autoridades de segurança? Mais empenho de nossos representantes municipais? Mais atenção de nosso ditos representas estaduais ou federais?
Irão esperar que mais vidas sejam ceifadas para se tomar medidas em relação a nossa segurança? A segurança de nossos familiares, de nosso povo?
O tempo vai, então, se encarregando de realizar o evento trágico em sua real dimensão.
As dores das famílias têm que ser a NOSSA DOR!!
A vida nunca valeu tão pouco porque, de fato, a morte se banalizou. Não é mais preciso sofrer. O sofrimento é inútil. Necessário é oferecer respostas coletivas e ser agente de uma proposta, de uma ideia, de uma tese.
Temos que transformar essas dores em causas, para ser assim uma forma superior de enfrentar as dificuldades.
A sociedade não pode deixar desaparecer o luto. A banalização da morte, ainda que por meio de sua espetacularização, nada mais é do que a banalização da vida. E uma das faces do triunfo do mal. Sociedade Santa Ritense vamos nos unir em prol da vida, da segurança e não podemos deixar que se banalizem a vida em nossa cidade, vamos nos unir e cobrar ações para que nossa pacata cidade volte a ser aquela cidade gostosa e segura de viver.
E aí autoridades nos falta ainda a solução do caso de nosso amigo Fabinho! Queremos justiça!! E que ela seja feita o mais rápido possível, pois ainda há assassino ou assassinos soltos em nossa ruas.

Giácomo Costanti