Seis passos para uma calçada segura

Espaço com folga para pessoas caminharem e ausência de desníveis não sinalizados são apenas alguns dos itens que as legislações levam em conta na avaliação das calçadas

Reportagem Ana Weiss (texto) e Eliana Medina (visual) | Ilustração Fabio Flaks

O que é um projeto legal? “Aquele no qual, por exemplo, a faixa livre seja contínua, sem interrupções ou obstáculos”, explica Amauri Pastorello, gerente de calçadas da Prefeitura de São Paulo. Além dos buracos e declives, que dificultam a passagem de qualquer pedestre, podem ser considerados obstáculos pedras soltas ou pisos que trepidam e, assim, complicam o trânsito de cadeirantes, carrinhos de bebê, pessoascom bengalas ou apoios ou com calçados de salto alto.

Em São Paulo, entre as alterações recentes está o aumento significativo da multa para quem desrespeitar as regras: R$ 300 por metro linear de passeio fora dos padrões (contra R$ 96 de antes da chamada Nova Lei das Calçadas).

01. Faixa de acesso: mais próxima da casa, é permitida (e recomendável) quando o passeio soma, no total, pelo menos 2 m de largura. É uma opção para cultivar vegetação, o que contribui para a drenagem natural de água da chuva.

02. Faixa livre: embora a medida mínima da área dedicada ao trânsito de pedestres varie de cidade para cidade, a largura de 1,20 m é considerada adequada. A mobilidade e a segurança desse passeio dependem da escolha de materiais e sua conservação.

03. Faixa de serviço: perto da rua, destinase à colocação de árvores, rampas de acesso, postes de iluminação, sinalização de trânsito, bancos, floreiras, telefones, caixas de correio e lixeiras. Precisa ter no mínimo 0,70 m.

04. Piso tátil: o relevo que sinaliza o caminho para o deficiente visual deve ser aplicado nas esquinas, nas rampas, em volta de telefones e em toda a linha que limita a faixa de circulação.

05. Rebaixamentos: junto das faixas de travessia, facilitam o deslocamento de cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e carrinhos de bebê da calçada para a rua.

06. Rampa para carros: recomenda-se que ocupe de 0,50 a 1 m e não mais que um terço da área de passeio.

FONTE:http://casa.abril.com.br/materia/seis-passos-para-uma-calcada-segura#.T6gOFRhMUi0.facebook

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6 Responses to Seis passos para uma calçada segura

  1. Avatar de Lucas Lucas disse:

    E no caso de calçadas em Morro? Com garagem… não poderão ter desniveis? Será que alguém me esclarece essa dúvida?

    Obrigado

  2. Avatar de Mauricio de Souza Mauricio de Souza disse:

    calçadas asim aqui em Santa Rita só em 2100.

  3. Avatar de Lúcio Costa Lúcio Costa disse:

    Achei ótima essa dica……seria interessante passar para a prefeitura aprender como se faz e, assim poder cobrar de inúmeras residências de nossa cidade que estão totalmente irregular a começar pelo passeio do supermercado Maristela…que virou uma rampa de motocross..não respeitou em nada essas normas!!! E a prefeitura fingiu que não viu nada na época de liberar…e, agora como cobrar essa irregularidade?????????

  4. Avatar de Bruno. Bruno. disse:

    Essa calçadas tão bonitas e estruturadas se fossem feitas na nossa cidade iam ficar lotadas de caixas dos ilustres supermercados.

    =/

  5. Avatar de Aranha Aranha disse:

    Muito bacana uma cidade planejada. O problema é que os loteamentos aqui comercializados não contemplam uma calçada tão ampla para a realização de tudo isso.
    Um poste em muitas ruas já é motivo para impedir um cadeirante de passar pela calçada.
    Árvores na cidade? Tem muito pouco, justamente pelo fato de não serem suportadas pelas calçadas.
    O projeto é legal, mas depende de uma boa dose de boa vontade, leis (para todos) e mãos à obra…

  6. Avatar de João Coimbra João Coimbra disse:

    Tudo muito lindo, tudo muito maravilhoso.

    Mas vamos as calçadas de Santa Rita: estreitas, esburacadas, com obstáculos (churrasqueira, muro, placa, etc) e com as rampas de carro ocupando parte da beirada da rua,

    Santa Rita é mais uma vez exemplo para o país todo: exemplo de como não se deve fazer alguma coisa!

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