Metalúrgico e promotora de vendas seriam amantes e – completamente nus – foram encontrados sem vida em matagal no Bairro Belvedere
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José Carlos e Márcia foram executados com tiros na cabeça
Um duplo assassinato foi descoberto por populares na manhã desta terça-feira (16), em Coronel Fabriciano. Executados com um tiro na cabeça cada, o metalúrgico José Carlos de Oliveira Fróes, de 48 anos, e a promotora de vendas Márcia Barbosa Lima, 40, foram encontrados mortos em um matagal no Bairro Belvedere. Segundo apurou a Polícia Militar no local do crime, José Carlos era casado, mas tinha um caso extraconjugal com Márcia, que era divorciada. O metalúrgico e a promotora de vendas estavam completamente nus quando foram localizados sem vida. Quem cometeu o crime teria obrigado os dois a retirar as roupas. Muito mistério cerca os dois homicídios, que já começaram a ser investigados pela Polícia Civil. Qualquer informação que ajude a elucidar os assassinatos pode ser repassada ao disque-denúncia unificado das polícias, o 181.
José Carlos, que era funcionário da Usiminas, saiu de casa na segunda-feira (15), por volta das 8h, afirmando que ia caminhar em um lugar conhecido como “Trilha da Biquinha”, no Belvedere, e não mais voltou. Vários amigos dele começaram buscas pelo local após a esposa considerá-lo desaparecido. “Ainda na segunda, à noite, nós o procuramos lá na ‘Trilha da Biquinha’. Começamos a ligar para várias pessoas para saber se alguém tinha notícias dele. Mas só nesta terça-feira de manhã que entramos no mato para procurá-lo e encontramos os corpos dos dois”, relatou o também metalúrgico Nilton Moreira, que era amigo de José Carlos.
Desportista muito conhecido em Ipatinga e Fabriciano – chegou a ser dirigente do antigo clube 13 de Maio –, José Carlos já havia atuado em times de futebol amador. “Ele era um cara do bem, que não criava confusão com ninguém. Uma pessoa muito tranqüila”, afirmou Nilton.
José Carlos residia na Rua Ponte Nova, no distrito de Melo Viana, enquanto Márcia era da Rua Jacaraípe, no Bairro Giovanini.
O lugar onde os corpos foram encontrados fica a poucos metros de uma trilha em que moradores costumam caminhar
O sargento Paulo César, da PM, trabalhou no levantamento das primeiras informações acerca do duplo assassinato e falou sobre o ocorrido. “Ficamos sabendo do desaparecimento de José Carlos e, posteriormente, que a mulher (Márcia) também estava sumida. Ainda na segunda-feira fizemos rastreamentos aqui (na área da ‘Trilha da Biquinha’), que é um lugar de difícil acesso, e não conseguimos localizar os corpos. Já na manhã desta terça-feira recebemos uma denúncia que confirmava a presença dos cadáveres e constatamos o duplo assassinato. Foi nos informado que as duas vítimas tinham um relacionamento extraconjugal e ainda estamos apurando informações sobre o caso”, descreveu o policial.
De acordo com o sargento, é normal moradores das imediações caminharem na trilha perto de onde os corpos foram encontrados. “Os cadáveres estavam distantes cerca de 100 metros da trilha onde o pessoal faz as caminhadas, o que dificultou o acesso e a localização dos corpos”, explicou Paulo César.
Local da execução
O perito Izaque Vasconcelos, da Polícia Civil, realizou um trabalho minucioso na região onde os corpos estavam e deverá passar informações valiosas aos delegados responsáveis pelo caso. José Carlos e Márcia foram assassinados onde os cadáveres estavam e não apenas “desovados” no local. “Pela posição que foram encontrados os corpos, a forma como eles foram localizados e pelo tempo que a gente tem de experiência, parece que alguém seguiu as vítimas até a trilha. José Carlos e Márcia teriam sido surpreendidos e executados sumariamente”, analisou o sargento Paulo César.
Investigações
Agentes da Polícia Civil e os delegados Gustavo Cecílio e Daniel Araújo foram ao local dos homicídios na manhã desta terça-feira e deram início às investigações sobre o caso, que pode ter motivos passionais. A reportagem do jornal VALE DO AÇO apurou que José Carlos, que era mais conhecido como “Borrão”, saiu para fazer caminhada às 8h de segunda. Já às 10h a esposa ligou no aparelho celular dele, que não atendeu à ligação. Também na segunda, a irmã de Márcia foi à PM registrar um boletim de ocorrência (BO) sobre o sumiço dela. A promotora de vendas era divorciada, mas, além do caso com o metalúrgico, também teria um relacionamento amoroso com outro homem que não havia sido identificado pela polícia.


























Parabéns para a policia.
Márcia era uma pessoa muito boa que tragédia
a policia deveria ter mais atençao ao investigar esse caso..
pq ninguem tira a vida do outro do nada..isso e caso mandado e pior cego e aquele q nao quer ver o trabalho da policia na reconstituiçao foi pessimo.
Fiquei muito triste,pois ela era minha cliente de unha,perde uma pessoa muito boa,que DEUS atenha a um bom lugar.
e ai vai fica como os outros caso sem suspeito e po isto que a criminalidade ta deste jeito