“Parece que na Cemig não há espaço para o raciocínio lógico. Em 08/2009 a Cemig retirou o relógio de luz da empresa Fonte Azul que produz água mineral em Santa Rita do Sapucaí e constatou, segundo afirma, que o lacre foi adulterado. Por razões que a própria razão desconhece, a Cemig fez um complexo e profundo cálculo e chegou à conclusão que houve um dano fraudulento de responsabilidade da empresa e que ela deveria ser ressarcida em R$ 162 mil. Cabe observar que a conta usual de consumo da mesma empresa é de R$ 3.000 por mês mais ou menos. Presumimos que o computador da Cemig somente sabe fazer conta de multiplicar para chegar a este valor exotérico.

Obviamente a Cemig trocou o relógio e pasmem todos, a conta da Fonte Azul diminuiu com o novo relógio. Mas como a Cemig só sabe somar (em sua receita) ela resolveu cobrar judicialmente a conta da Fonte Azul.

Não obstante parece que além de multiplicar e somar a Cemig tem pressa de cobrar. Daí resolveu não esperar nem mesmo a primeira audiência no processo judicial ainda em andamento. Mandou seu funcionário, Paulo invadir a empresa e cortar a luz apesar dos protestos da Fonte Azul que tinha solicitado que o empregado esperasse o advogado com a prova de que o processo estava em andamento. Com isso paralisou a fábrica, quebrou duas máquinas pelo corte inesperado da luz e passou o vexame do funcionário ter que sair correndo e escondido da fábrica com medo de alguma reação (quem é violento pensa que os outros também podem ser).

Se alguém encontrar um pouco de lógica, uma pitada de civilidade e educação, um pouquinho de decência e de prudência. Entreguem no endereço da Cemig. Ela está precisando e nós seus consumidores agradecemos”.