Não existe no mundo profissão mais nobre do que a de professor, na segunda sociedade. Mas se o aluno não aprender em casa, com os pais os princípios básicos de educação, na primeira sociedade, o sofrido, suado, estressado, desprestigiado e desvalorizado professor nada poderá fazer por ele. Como se não bastasse toda essa deturpação dos valores, os abnegados professores que ganham menos que um motorista de supermercado – sem desmerecê-los é claro – tem ainda que conviver com o desprezo e ameaças de alguns alunos que vão para a escola completamente ignorantes de respeito humano. Não raros são os casos de alunos que além de não saber o que estão fazendo na escola, sabem usar da malcriação e da truculência para ameaçar e agredir seus mestres.
O mau exemplo de estudante, que vai para a escola apenas porque os pais o obrigam, pois “eu não agüento mais esse menino em casa”, veio da Escola Estadual Delfim Moreira. O estudante D.J.Gonçalves, comportando como se estivesse em plena praça Santa Rita em dia de festa, foi interpelado pela professora Elizangela de Cássia Baldin Carvalho, que ordenou que ele se sentasse. D.J.Gonçalves, 16 anos, bem crescidinho respondeu que ela não mandava na escola e que ele já tinha batido em varias pessoas e não custava bater em mais uma. E disse ainda uma serie de impropérios impublicáveis para professora e para a supervisora que foi chamada a intervir. A grosseria recebida foi tanta que a professora Elizangela passou mal e precisou ser medicada no Pronto Atendimento municipal.
O garotão foi entregue ao Conselho Tutelar que o devolverá naturalmente aos seus pais. A quem ele será entregue da próxima vez…..?
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eu nao agredi só ameacei pra ficar bem claro
Caro Diego,
Pelo visto voce faltou algumas aulas ou talvez estivesse muito ocupado pensando em truculencia e grosseria, por isso acha agredir alguem é dar-lhe socos e pontapés. É claro que isso é agressão Diego, mas é agressão fisica. Existem outras formas de agressão. Agressão moral, agressão psicologica e principalmente agressão verbal, aquela que voce praticou contra sua professora dizendo-lhe palavras de baixo calão. Este tipo de agressão por sinal, fere muito mais que qualquer outro tipo de agressão e deixa marcas para sempre. Como voce deixou bem claro que ameaçou, tomara que voce tenha conciencia disso e tenha a grandeza de pedir desculpas para as pessoas que voce agrediu.
Um abraço Diego.
Airton, sou professor,advogado e esposo da professora Elizângela, estive no local dos fatos no dia, tem um detalhe a mais não informado, ela encontra-se gestante e pelo episódio teve que ficar afastada po 5 dias de suas atividades letivas. Quero avisar ao D.J.G. que estarei representando-o na Depol e Procuradoria por ato infracional similar a ameaça. Atitude esta que deveria ser tomado por todos profissionais desta área em casos semelhantes.
Aliás sabe qual foi a punicão disciplinar dada pela Escola ao aluno: Pasmem! nenhuma! E é assim que esperamos formar os “nossos cidadãos do futuro.”
Sou cunhado da profª Elizângela e quando soube do fato também fiquei indignado. Acho que a pinição dada pela escola deve ser rígida para que não sirva de incentivo à novos casos.
…São as falhas do estatuto da criança e do “adolescente”.
OLHA FIQUEI DIGNADA QUANDO LI ESSE ARTIGO SOBRE AGRESSÃO DO ALUNO CONTRA A PROFESSORA ELIZANGELA, EU ESTAVA NA INTERNET PROCURANDO LEIS QUE PUNEM ALUNOS Q AGRIDEM PROFESSORES E DEPAREI COM ESSA SITUAÇÃO. sABE NÓS PROFESSORES BRASILEIROS DEVEMOS UNIR E COMEÇAR FZER NOSSA LEI DE MORAL, COMEÇAR EXPULSAR ALUNOS Q AGRIDEM TANTO VERBAL COMO FISICO É AI QUEM TEM Q MUDAR É O ESTATUTO, POIS ESTA ULTRAPASSADO COM OS ARTIGOS, AS NOSSAS LEIS DA CONSTITUIÇÃO SE FORMARAM ASSIM A PARTIR DAS NECESSIDADES DE ORGANIZAR A SOCIEDADE. POR VAMOS NOS UNIR E PRATICAR ESSES NOSSOS ANSEIOS.
Acompanhei através da reportagem desse blog o fato ocorrido com referida professora. É de promover indignação, revolta? com certeza é. No entanto, eu como professor não me assustei tanto em função de conviver com essa realidade diariamente. E fatos assim não ocorrem somente em escolas públicas, nas particulares ouvimos relatos de colegas professores, de assustar. Eu, em particular já passei por inúmeras vezes situação semelhante e até pior , a ponto de o aluno partir para a tentativa de agressão física que por muito pouco não se efetivou. Infelizmente, esse é o cenário que se descortina dentro das escolas. Essa é a realidade vivida pelos profissionais da educação diariamente. Um trabalho nobre que se tornou trabalho de risco. O ambiente escolar transformou-se em insalubre há muito tempo, mas não interessa isso as autoridades. Somos obrigados a conviver com todo tipo de imposições. Desde 1985 o Brasil se redemocratizou, menos a instituição escola. Por meio de leis mal elaboradas que favorecem a delinquência, o desrepeito, a formação contrária do que um estudante deveria ter. E a situação é complexa, de solução extremamente complicada. Resolver essa questão da conduta dos estudantes no ambiente escolar esbarra no ambiente familiar, na cultura que lhes é oferecida pelos meios midiáticos, pela legislação, enfim, uma série de fatores que transformam essa conjuntura em muito difícil. Solidarizo com a prezada professora, a qual não conheço, mas como colega de profissão e por parte de quem conhece essa realidade. Parabenizo o professor Cleber, que deve sim levar essa questão até onde ela merece. Só aconselho não contar muito com o apoio da escola, geralmente ele é muito restrito. É comum em situações assim, nós professores sermos transformados em vilões. O aluno é o coitadinho. É assim que na maioria das vezes terminam os acontecimentos do tipo. E os pais, obviamente, apoiam o filho, por mais errado que estejam. Desejo sorte e que essa situação termine da forma correta e que possa servir de exemplo para nós professores, que por razões outras somos obrigados a nos calar e aumentar nossa conta com o desrespeito, a falta de educação, o desiquilíbrio familiar de nossos alunos. E a consequência é: professores stressados, aterrorizados, adoecidos e o pior, o prazer que deveria existir em ir para a escola vem se transformando no momento mais difícil do dia. Triste, muito triste.
Abraços
infelizmente vivemos no meio de ” animais ” que apelam pela força fisica e pela violencia para se auto promoverem , sem se dar conta do que o que vale mais é o carater humano e não a selvageria ” animal “. Casos assim ja aconteceram e acredito que iremos ouvir mais vezes ainda , enquanto a selavageria tomar conta .
culpado o governo ? o estado ? a comunidade ?
não sei onde encontrar resposta a essa pergunta , pois ela vem de dentro de nós , de sabermos o que é certo e o que é errado , o que é coerente ou não .
Que nossos jovens possam mirar esse exemplo de “selvageria ” como algo a não ser seguido e sim que uma sociedade só é feita por pessoas de carater , pense nisso Diego , que a sociedade agradece e o futuro tambem
Só uma pergunta, alguma atitude foi tomada pelo diretor dessa unidade escolar? Porque cobrar os professores isso eles sabem fazer bem mas, na hora de defender nossa classe eles simplesmente se omitem e acabam fazendo desses jovens verdadeiros herois (dos delinquentes é claro) e nós professores estamos cada vez mais desvalorizados.
…. Por estas e outras que eu larguei desta profissão. Ainda bem.
Caros leitores!
Não me abalei com tal episódio, pois sou professora tb e no primeiro semestre deste ano comecei um trabalho na referida escola o PROERD, mais qual foi munha surpresa? Não consegui ministrar as aulas.
Os alunos completamente alterados, nunca havia entrado em uma sala com tantos alunos, não tem condições de locomoção, respeito…..nenhum!
Os alunos da escola só respeitam o diretor, pois o mesmo está sempre no meio deles apoiando e passando a mão na cabeça!!!
Que saudade tenho dos tempos da Dona ANA ABDALA, ha aquela sim soube administrar o nosso GRUPÃO!!!
Que pena que em toda cidade que passo e que já passei a fama da escola está horrível. È triste ter que comentar isto, mais na escola existe alunos de famílias conceituadas e bons e não merecem tudo isto.
Espero que um dia isto mude!
Pra vc caro aluno, pense no seu futuro, será que hj está sendo bom td o que está fazendo?
Pode ser que agora, no momento não altere em nada sua vida, mais tarde………
Abraços a todos com muita tristeza!!!
Dona Elisabete
Muito bem lembrado, não há mais diretores como Ana Abdala!!
Não é muito ético falar sobre assunto que envolvem questões políticas, porém o que se percebe é que existe uma competição entre as escolas públicas por quantidade de alunos e não por qualidade, como deveria ser. Um cabide de empregos que favorece o poder político de alguns diretores é sustentado pelo número de alunos que a escola possui, favorecendo a permanência desses DELINQUENTES na escola, que a “frequentam” para a manutenção de bolsa família, meio de socialização, falta de ter o que fazer na rua ou mesmo para deixar os pais em paz por algumas horas. O que precisa ficar claro é que escola não é lugar de festa (com ou sem cerveja), de bingo (que é proibido por lei federal), de desfile de carnaval (que promovem a direção) ou set de filmagem de vídeos de gosto duvidoso. Escola é lugar de estudar, como foi no passado e deveria permanecer assim.
Esse é o mundo em que vivemos. Como na políca agora também os diretores tentando omitir para que o bão “sujar” o nome de sua escola. Eu como aluna de escola pública posso afirmar que já não há mais respeito pelos professores e funcionários. Todos os dias acontecem fatos lamentávéis de desrespeito e rebeldia vindo de um número cada vez maior de alunos. Um pouco da culpa também vem dos pais que não acompanham a vida escolar do seu filho, sem generalizar mais a educação vem do berço e hoje em dia mesmo com uma boa educação os pais devem estar atentos com as influências. Enfim, só um milagre pra resgatar esses jovens sem valores e referências de vida. Parabéns a vocês professores, os adimiro muito!! Fiquem com Deus!!
Caro e amigo Prof. Cleber!
eu e minha esposa, que tb é professora e convive diariamente em situações estressantes como a violencia e tráfico nas escolas, estamos solidarios e registramos nossa indignação. Os governantes querem todos nas escolas não importa como e a corda acaba arrebentando para o lado dos professores… até quando? Parabéns pra vcs pelo bebe que vai chegar!!
grande abraço,
Gleisson
Caro colega Cleber e Elizângela, meus conterrâneos, fiquei muito triste com este acontecimento. Infelizmente ser professor hoje em dia está se tornando uma árdua batalha diária…não é à toa que preferi lecionar para os alunos dos anos iniciais, pois, lidar com adolescentes não é nada fácil e eu já tive a experiência.
Por aí dá pra entender o porquê de tantas campanhas que o MEC está fazendo na televisão “seja um professor” e “Plataforma Freire- facul de graça!”; com certeza nossa classe está a caminho da extinção, por isso, esses incentivos todos do governo; está ficando apelativo até, tb pudera, pois o quadro de professores que vejo é de uma classe triste, desvalorizada, insignificante e doente.
Graças a Deus eu ainda não passei por situação semelhante , mas já presenciei várias com outros colegas.
Deixo registrado aqui minha indignação e meus sinceros votos de felicidades ao casal pelo filho que está por vir!
Abçs
Meu Deus, estou indignada com o rumo da educação no Brasil.
Minha solidariedade a esta professora.
Elisangela eu trabalhei com ela quaze 3 anos nunca tive probremas com ela me deu aula na sexta série e ate hoje somos super amigas entao dizem que nessa escola o ensino é mais rigido cade a represão pois quando ela medeu aula em uma escola da cidade ela nunca teve problema ate brincavamos dentro da sala de aula ela é demais adoro ela e espero que ela me de aulas novamente no 3 colegial
te adoro li
Infelizmente a maioria de nós, professores, coleciona histórias como essa. Fazendo uma análise bem fria, é de se esperar um comportamento desrespeitoso dos alunos, PRINCIPALMENTE quando eles não se sentem na obrigação de nos respeitar. Afinal, que punição é aplicada a quem agride um professor? NENHUMA.
Conheço a professora em questão e nem ela nem nenhum outro profissional da educação tem que passar por essa situação absurda. Não culpo somente o aluno – afinal, uma das funções da escola é educar – e o ocorrido mostra que alguma etapa nesse processo está falha.
NADA JUSTIFICA UMA AGRESSÃO. E eu arrisco dizer que a maior agressão sofrida é a de sentir-se humilhada com a certeza de que a Direção da Escola NADA fará. Inúmeros são os cursos e palestras as quais somos incentivados a assistir que nos falam sobre cidadania. Mas parece-me que o magistério é uma categoria a parte e que nossa profissão pressupõe BAIXOS SALÁRIOS, HUMILHAÇÕES E A ETERNA SENSAÇÃO DA IMPUNIDADE.
Não são apenas os alunos que nos agridem. MUITOS DIRETORES DE ESCOLA TB SE VALEM DO ”PODER’ A ELES ATRIBUÍDO PARA NOS HUMILHAR, NOS OFENDER E NOS ‘COLOCAR EM NOSSO DEVIDO LUGAR’. Sinto que perdemos nossa consciência de classe e que a cada dia nos afastamos mais e mais dos colegas. Muitos são os professores que falam mal dos outros colegas de profissão – e isso dá poder a quem não nos respeita – além de incentivar essa geração adolescente a nos ver como ‘sparring’.
Eu acredito no poder organizado da nossa classe e TB COMO VÍTIMA DE INÚMERAS AGRESSÕES VERBAIS E ABUSO DE AUTORIDADE aconselho minha cara colega e os demais a não se calar,a despeito do desgaste que nos acontece sempre que levantamos a mão e dizemos BASTA À IMPUNIDADE!
abraços
Sou professora também e infelizmente parece que estamos de pés e mãos atadas: um absurdo o desrespeito e a impunidade.Diante da desestruturação familiar somos obrigados a aceitar este tipo de fato nas salas de aula. E o pior que isto está se tornando comum.Além de ensinar o conteúdo,educar para a cidadania ,ainda somos obrigados a ensinar como se locomover, falar,ouvir etc…educação vem de casa.Já temos os nossos filhos para ensiná-los o respeito humano.Todos cobram do professor,ele sempre é o culpado pq a lei protege o menor.Um absurdo:uma fábrica de inversão de valores… sem contar a desvalorização.Ninguém mais quer ser professor e eu aconselho mesmo os mais jovens:busquem outra profissão.
E o governo , o que faz? Feliz o tempo onde se podia se usar a palmatória…
Sou da época (não não distante asimm , rsrs) na qual quando havia uma “rusga” entre professor e aluno, os pais geralmente davam razão ao professor e, em conjunto, professor e pais EDUCAVAM seus filhos.
Hoje em dia se algo acontece entre mestre e aluno, os pais dão razão ao filho, independentemente dos argumentos do professor. UM ABSURDO!
ABSURDO também achar que a responsabilidade da criação é somente da escola.
Cadê os pais desse pré – marginal?
Saudades da D Anna Abdala e outras célebres educadoras….
Senhores educadores um bom ínicio de ano.
a Srª Elizangela meu pesar pelo acontecimentos doa fatos.
A toda famíla Carvalho (Celeste, Cleber Clério e extenção)
Infelismente diz o ditado “educação vem de Pai e mãe”, são os pais que tem que começar a educação do filho para que ele se porte de maneira satisfatória perante a sociedade.
Eu tenho conhecimento de casos onde pessoas do nível do garoto supra citado, não consegue a educação com certa rigidez dos pais então ele trilha por dois caminhos: ou se educa sozinho, onde a probabilidade é mínima, ou a força de repressão e controle de delinquencia cercea sua liberdade de ir e vir, e é o que ja deveria estar acontecendo.
Com exemplo a ser seguido para esse garoto,(Diego) tenho um filho que estuda na IAFM (Instituto Agronomico Federal De machado) desde de 2005, em regime de internato, e nunca nem ao menos uma vez, chegou algum tipo de reclamação dele aos meus ouvidos, e olha que temos somente duas reuniões anuais.
Quanto a você Diego acho que não deveria nem ao menos postar sua já tão mostrada rebeldia, e sim perdir desculpa em público perante todos aos seus colegas a sua professoara Elizangela que não mede esforço mesmo gestante faz de tudo pra te ensinar a ser gente, e por favor não faça que sai de São Paulo pra ir te ensinar a ser gente ai na sua cidade.
Diego, dê o respeito para que as pessoas tenha respeito por você, um abraço.
Cleber e Rosemeire, minha solidariedade pelo acontecimento.
Nós professores estamos sozinhos nessa luta, não temos apoio dos governos ,das famílias e da sociedade.
Abraços,Beth.
corrigindo,não é a professora Rosemeire, e sim a professsora Elisangela.
o ignorante, ameaçar é a mesma coisa que agredir moralmente.
A que saudade da Dona Ana Abdala…
Ela sim, mantinha o respeito dentro da Escola, que era a melhor da cidade, hj nao chega nem aos pés do que era a uns 18 anos atras….
Se fosse nessa época esse tal Diego nem os pés punha dentro da Escola…
Mas infelizmente, hj em dia o que impera é a bagunca….
SERA QUE ESTE GAROTO GOSTARIA QUE ALGUEM TRATA-SE A MAE DELE DO MESMO JEITO.
PENSE BEM SE FOSSE SUA MAE NO LUGAR DA PROFESSORA, VC ESTARIA PE DA VIDA.
CUIDADO GAROTO. SUAS ATITUDES SERAO REFLEXO NA SUA VIDA PARA SEMPRE. VC JA ESTA MOSTRANDO COMO VC É. DAQUI A POUCO VC ESTARA BATENDO NAS PORTAS POR EMPREGO. E AI?
PAIS DE ALUNOS, SEMPRE QUE TIVER OPORTUNIDADE, VAI ATE A ESCOLA E PERGUNTA SOBRE TEU FILHO.
No tempo de Ana Abdala o episódio seria tratado de maneira diferente,mas os alunos (da minha éoca)agiam de forma diferente!
Regina Carli,Dona hebe,Maria helena,etc,elas botavam moral
ô saudades!