Assaltante nervoso leva 150 reais do mercadinho

Ao pé da noite desta quinta, a comerciante E.C.S.Martins, estava quieta no seu estabelecimento comercial denominado Supermercado Santo Expedito, no Cidade Jardim, quando ali chegou um sujeito de cara fechada, magricela, estatura mediana, trajando bermuda, camiseta e boné e uma tatuagem de presidiário na perna esquerda. O “maluco” puxou uma faca e anunciou que queria todo o dim-dim disponível e levou o que tinha; 150 reais. Dona Erlaria, devota que é de santo Expedito, o padroeiro das causas urgentes, ligou urgentemente o 190 e os homens da lei saíram com urgência nos calcanhares do assaltante pé-de-couve. Minutos depois os policiais avistaram o maluco com pinta de somongó caminhando livre, leve e solto por uma estradinha vicinal no bairro dos Chaves. Ao perceber a aproximação da viatura comandada pelo capitão da PM, o maluco dispensou uma sacola no mato na beira da estrada, mas já era tarde. Na sacola havia apenas alguns trocados, pois os 150 levados do supermercado já haviam virado quase meio quilo de crack. O assaltante nervoso trata-se de R.A.Pereira, 28 anos foragido da cadeia de Mogi-Mirim-SP onde cumpria pena por furtos. Na DP ele foi reconhecido pela devota de Santo Expedito – que aliás desvendou rapidamente o roubo – sentou-se ao piano e assinou dois artigos de peso; 157 por roubo e 33 por trafico de drogas e nem Santo Expedito conseguira tira-lo antes de 6 ou 7 anos do velho hotel da Silvestre da Ferraz.

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2 Responses to Assaltante nervoso leva 150 reais do mercadinho

  1. Avatar de Prof Cleber Prof Cleber disse:

    Caro Ailton não achei legal esta forma de apresentar a notícia, com ares de “datena” ou “sombra” do programa do ratinho. Desculpe mais eu acho que noticias de violencia devem ter um enfoque mais sério. Expressões como “maluco com cara de somongo” sentar “ao piano” e outras jargoes policiais não pegam bem. Digo por ser leitor diario do blog e assustei com esta forma destoante de apresentar a noticia. Friso, aqui se tratar de uma opinião minha e uma critica construtiva. Att Cleber.

    • Avatar de Airton Chips Airton Chips disse:

      Caro Prof. Cleber, Desculpe se o choquei com o meu linguajar, o que admito é muito pouco técnico. Porém é a linguagem simples, de fácil entendimento, que atinge desde os leitores menos cultos aos mais letrados. E principalmente, é a linguagem usada no meio, como você mesmo citou, policial e prisional. Não sei quando surgiram Ratinho e sombra ou Datena, pois nunca os acompanhei, e nem os aprecio. Mas o que aprendi foi com o dia-a-dia como policial civil desde 1980, e comecei a escrever assim em 1983 em Pouso Alegre. Certamente Já recebi algumas críticas,as quais tomo como construtivas realmente, mas se eu escrevesse como todo mundo, seria apenas mais um jornalista cujas noticias se tornam esquecidas 1 minuto após sua leitura. O que faço são crônicas policiais, onde tento dar ao nosso dia-a-dia tão violento, um ar menos carregado. Airton Chips

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