Duplo afogamento na Cachoeira do Porto causa comoção e reacende debate sobre segurança em Paraisópolis

A cidade de Paraisópolis, no Sul de Minas, viveu um fim de semana de grande tristeza após um duplo afogamento registrado na Cachoeira do Porto, localizada no Bairro dos Martins, área bastante procurada por turistas e moradores. As vítimas foram Lucas Aparecido Teófilo, de 29 anos, e o sobrinho Yago Luiz da Silva, de apenas 9 anos.

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O menino foi retirado da água ainda no sábado (6). Após os procedimentos no Instituto Médico Legal, o corpo foi liberado para a família e sepultado no domingo, no Cemitério Municipal. Já Lucas teve o corpo localizado somente no domingo, sendo levado ao IML, onde permanecia até o fim da manhã desta segunda-feira sem previsão de liberação.

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Yago era estudante do 4º ano B da Escola Municipal Bueno de Paiva. A direção da unidade publicou uma nota de pesar nas redes sociais, expressando solidariedade aos familiares e lamentando a perda do aluno e de seu tio. Em razão do luto, a Secretaria Municipal de Educação informou que as escolas da rede municipal, na sede do município, não terão aulas nesta segunda-feira, 8 de dezembro.

As causas do acidente ainda não foram oficialmente detalhadas. Corpo de Bombeiros e Polícia Militar seguem apurando as circunstâncias da ocorrência e, até o momento, não divulgaram relatório conclusivo.

A Cachoeira do Porto é conhecida tanto pela beleza natural quanto pelos riscos que apresenta. O poço principal, segundo o Corpo de Bombeiros, pode chegar a quatro metros de profundidade, e a força da queda d’água cria correntezas perigosas. O local já foi palco de outros acidentes: um homem morreu ali em outubro e outros dois afogamentos foram registrados este ano.

A tragédia renovou as discussões sobre a segurança na área, que se encontra em propriedade particular. Moradores têm usado as redes sociais para pedir medidas mais rigorosas, como a interdição do ponto turístico. Apesar da presença de placas alertando para os perigos, frequentadores afirmam que a sinalização não tem sido suficiente para evitar novos incidentes.

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