A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 17, por 311 votos a 163, o regime de urgência para votação do projeto de lei que anistia envolvidos nos atos golpistas.
Com a medida, a proposta terá sua tramitação acelerada e não precisará passar por comissões da casa legislativa antes de ir à votação no plenário.
Confira a seguir como votaram os quatro deputados federais com domicílio eleitoral no Sul de Minas:
A favor da tramitação em regime de urgência:
- Rafael Simões (União – Pouso Alegre),
- Emidinho Madeira (PL – Nova Resende),
- Dimas Fabiano (PP – Varginha).
Contra a tramitação em regime de urgência:
- Odair Cunha (PT-Boa Esperança)
O que acontece agora?
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) deve nomear Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator da proposta.
O projeto de lei que teve a urgência aprovada hoje é de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). O texto anistia todas as pessoas que participaram de manifestações com motivação política e eleitoral de 30 de outubro de 2022 até a entrada em vigor da lei.
O salvo-conduto também vale para quem apoiou os atos com contribuições, doações, apoio logístico, prestação de serviços ou em publicações em mídias sociais e plataformas.
O texto de Crivella, porém, poderá ser integralmente modificado pelo relator que será nomeado por Motta.
Líderes dos partidos ligados ao ‘Centrão’, responsáveis por articular a manobra, afirmam que Paulinho da Força deve trabalhar em um texto alternativo que não concederá perdão total, mas redução de penas aos presos e condenados pelos atos golpistas, o que, tecnicamente, não seria uma anistia.



























