Com patrocínio da Cemig, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais se apresenta em Pouso Alegre no próximo sábado, 16 de agosto, às 19h, no Pátio da Rodoviária. O concerto será gratuito, ao ar livre, e terá interpretação em libras.
Composta por 90 músicos de diversas partes do Brasil e do mundo sob a regência do seu maestro associado, José Soares, a Filarmônica vai apresentar repertório diversificado, incluindo grandes clássicos do universo sinfônico, música brasileira, tango de Piazzolla, peças de trechos do musical West Side Story e composições contemporâneas.
Para a diretora de Comunicação e Marketing da Cemig, Cristiana Kumaira, a apresentação da Filarmônica em Pouso Alegre, com o patrocínio da Companhia, reforça o compromisso da empresa com a democratização e com a ampliação do acesso às práticas culturais.
“Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig abraça o setor em toda a sua diversidade e em suas múltiplas potencialidades. A apresentação de atrações como a Filarmônica em diferentes cidades, de várias regiões do estado, reafirma a importância da arte e a sua presença, cada vez mais forte, entre os mineiros”, ressalta.
Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mantenedor: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Apoio: Prefeitura de Pouso Alegre e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Governo de Minas Gerais, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Programação
O maestro José Soares conta que, “a primeira parte do concerto traz obras de três diferentes nacionalidades: o alemão Richard Wagner, o tcheco Smetana e o francês Camille Saint-Saëns. Em contraste a estas três obras vibrantes, vamos compartilhar uma orquestração de Jônatas Reis de Arioso, do também alemão J.S. Bach, com um significado especial em terras mineiras”.
Ainda segundo o maestro, “a segunda parte chega ao continente americano, começando com os norte-americanos George Gershwin – em uma suíte feita por Marlon Humphreys-Lima – e Leonard Bernstein em trechos de West Side Story. Após uma escala na Argentina dos tangos de Astor Piazzolla, celebramos a música brasileira com Antônio Carlos Jobim em Correnteza, e, seguindo o curso desse “rio filarmônico”, encerramos com a Suíte Milagre dos Peixes, de Nelson Ayres, e a Suíte Nordestina, de Duda do Recife. Se Beethoven já proclamou uma Ode à Alegria, que façamos em todos esses concertos uma Ode a Minas Gerais e tudo o que podemos compartilhar do belo com a nossa orquestra”.
Serviço:
Concerto gratuito da Filarmônica de Minas Gerais em turnê estadual
Sábado – 16 de agosto – 19h
Pátio da Rodoviária – Pouso Alegre
Maestro José Soares
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo os prêmios do júri e do público. No Brasil, conduziu a Osesp, a Sinfônica do Paraná junto ao Balé do Teatro Guaíra, a Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, a Orquestra de Câmara de Curitiba e a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. No Japão, regeu as orquestras Sinfônica NHK de Tóquio, New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya. Também conduziu a MÁV Symphony de Budapeste.
Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Liebreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. No ano anterior, José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais. Em 2025, regeu a Tokyo City Philharmonic, no Japão, a Sinfônica do Paraná e tem concertos agendados com a Orquestra Sinfônica Brasileira.
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Filarmônica de Minas Gerais reafirma, a cada concerto e com uma vigorosa programação, sua vocação pela excelência artística. Referência no Brasil e no mundo desde sua fundação, em 2008, é resultado de uma política pública do Estado de Minas Gerais, seu principal mantenedor. Conduzida por seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Filarmônica é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, da Europa, da Ásia e das Américas.
A orquestra recebeu numerosas menções e prêmios, possui 18 álbuns gravados e obteve uma indicação ao Grammy Latino em 2020. As temporadas de concertos são realizadas na Sala Minas Gerais, sua sede em Belo Horizonte, em seis séries, sinfônicas e de música de câmara, em que são interpretadas obras do repertório clássico ao contemporâneo, com convidados de destaque nos cenários nacional e internacional.
Cemig: a energia da cultura
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.
Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.
Agência Minas


























