Nesta segunda-feira (04/03) um júri popular na cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas, resultou na condenação de um homem a 14 anos de prisão pelo assassinato de Lucimara Andrade, de 45 anos. A vítima foi encontrada enforcada e abandonada em um terreno baldio.

De acordo com a sentença, o réu foi considerado culpado pelo homicídio com agravante de asfixia mecânica e recurso que dificultou a defesa da vítima. Apesar dos argumentos da defesa, o caso foi tratado como homicídio e não como feminicídio, e o réu já se encontra preso em regime fechado. A defesa planeja recorrer da decisão.

O corpo de Lucimara foi descoberto em um terreno baldio no bairro Serra Morena em 1º de maio de 2022, após seu desaparecimento em 29 de abril. Os investigadores verificaram sinais de estrangulamento no cadáver.

Lucimara, que era casada e tinha filhos, foi assassinada por um homem que não era seu marido. O suspeito, então com 40 anos, foi detido pela Polícia Civil em 24 de maio do mesmo ano e confessou o crime, alegando ter matado a vítima após uma discussão.

A Polícia Civil concluiu seu inquérito com a acusação de feminicídio. A investigação foi encaminhada ao Ministério Público, que ofereceu a denúncia por homicídio qualificado, considerando o asfixiamento e o feminicídio.

O assassino foi localizado graças a um adesivo em seu veículo, que levou as autoridades até ele. Com a condenação, a justiça busca promover a punição e justiça para a família e amigos da vítima, além de reforçar a necessidade de combate à violência contra as mulheres.

TV Minas