O Tribunal do Júri de Pouso Alegre condenou o réu L.F.C.D a 30 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pela tortura e assassinato de um homem de 35 anos. A vítima, identificada como Rafael do Carmo de Oliveira, que morava no mesmo bairro do autor, teria sido confundida com um estuprador que cometia crimes sexuais na região.
O homicídio ocorreu no dia 15 de dezembro de 2022 e o corpo da vítima foi encontrado dois dias depois próximo à mata do Morro do Cristo. O corpo foi encontrado amarrado a uma árvore, com perfurações no tórax, braços quebrados e o pênis decepado, além de outros sinais de tortura.
O conselho de sentença votou favoravelmente em todos os pleitos formulados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que acusou L.F.C.D de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, com emprego de tortura e de recurso que dificultou a defesa da vítima. A acusação, em plenário, foi realizada pelo promotor de Justiça Cesar Antônio de Lima.
Outros dois réus acusados do crime aguardam recurso e poderão ser submetidos também ao Júri Popular no início de 2025.
SOBRE O CRIME
No dia 19 de dezembro de 2022, quando o corpo da vítima foi encontrado, o PORTAL DA CIDADE divulgou:
O homem de 35 anos que foi encontrado morto na manhã de sábado (17) numa mata próxima à estrada que dá acesso ao Morro do Cristo, no bairro Jardim Redentor, em Pouso Alegre, teve o órgão genital decepado. O corpo apresentava marcas muito visíveis de que a vítima tenha sido torturada antes da execução.
Ao ser encontrado, o homem estava seminu e amarrado a uma árvore. Os braços estavam quebrados, havia sinal de perfuração, espancamento e queimadura, o pênis foi seccionado, além de outros sinais de violência. As suspeitas são de que a morte tenha ocorrida há pelo menos 24 horas antes da descoberta do cadáver.
A vítima foi identificada como sendo Rafael do Carmo de Oliveira, de 35 anos, que estava desaparecido há cerca de quatro dias. Seus familiares não conseguiram passar informações que levassem a suspeitos de autoria do crime, apenas informaram aos policiais que o homem se dizia ameaçado de morte por causa de dívidas de drogas. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Pouso Alegre.
Segundo a PCMG, foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do crime. Os trabalhos periciais e os primeiros levantamentos que irão subsidiar a investigação foram realizados no próprio sábado e o corpo encaminhado para exames no IML. Mais informações quando a PCMG concluir as investigações, relatou a sua assessoria de imprensa.
Portal da Cidade Pouso Alegre



























