O Parque Natural Municipal Professor Fernando Bonillo, popularmente conhecido como o Horto Florestal de Pouso Alegre, vai passar por uma revitalização que inclui ampliação de áreas de convivência e reestruturação do local. O projeto abrange até mesmo a construção de academia e restaurante na área do parque.
O projeto foi anunciado pelo prefeito Coronel Dimas Fonseca durante um encontro que teve com representantes de instituições e convidados na noite da última sexta-feira (24), no Teatro Municipal, quando falou de vários assuntos da sua administração.
Segundo o chefe do Executivo, serão investidos cerca de R$ 6 milhões, subvencionados pela Prefeitura com ativos destinados a obras de preservação dos recursos naturais e de criação de espaços de lazer e convivência para a população, além de incremento ao turismo.
O projeto irá atualizar, ampliar, adequar e modernizar os espaços existentes e criar novos, como a construção de um restaurante, a reestruturação do orquidário, trilha ecológica, quadras de areia, quiosques no entorno do lago, uma praça de atividades, academia, playground e um centro educacional ambiental. Além disso, irá oferecer mais informações aos visitantes com uma comunicação visual mais dinâmica e aumentar as áreas de convívio.
“Estamos sempre investindo pensando em criar um ambiente com melhor qualidade para nossa população e para os visitantes, e nosso Horto Florestal é um dos projetos essenciais para que tenhamos um olhar mais sustentável, um maior equilíbrio do ecossistema e cuidado com os recursos naturais que nos rodeiam. Vamos oferecer uma experiência enriquecedora, um contato melhor com a natureza e promover a conscientização ecológica e preservação da biodiversidade e natureza”, comentou o prefeito sobre o projeto.
O Horto Florestal abrange mais de 204 hectares e fica localizado próximo a fragmentos de Mata Atlântica, totalizando mais quinhentos hectares, sendo rodeado por 94 fragmentos florestais que recobrem a Serra de Santo Antônio, na qual está inserido o Parque.
Nessa região também vive o “sagui da serra escuro”, uma espécie de animal ameaçada de extinção e que se tornou o símbolo do projeto para o local, além de inúmeras outras espécies protegidas por leis ambientais.
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