O programa de concessão de vias do governo Zema (Novo) segue dando dor de cabeça para os mineiros. Depois do caos no início da cobrança de pedágio no Sul de Minas, agora a o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) mandou suspender o início da cobrança da tarifa em três praças de pedágio em rodovias federais do Triângulo Mineiro, na região das cidades de Uberlândia e Uberaba.
A empresa que administra o trecho do Triângulo Mineiro é a EPR, a mesma concessionária que ficou com os dois trechos do Sul de Minas: Poços de Caldas – Pouso Alegre e Varginha – Furnas.
No caso do Triângulo Mineiro, entraria em operação neste domingo, 22, 8 praças de pedágio. Por lá, o valor da tarifa básica é de R$ 12,70. Em um primeiro momento circulou a informação de que o TJMG teria suspendido a cobrança apenas em três praças de pedágio instaladas em rodovias federais: a BR-365 e a BR-452.
A própria empresa, porém, emitiu um comunicado afirmando que, em seu entendimento, a Justiça suspendera a cobrança em todas as praças de pedágio.
A suspensão se deu por conta de uma ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que alegou junto à Justiça uma série de irregularidades na prestação de serviços por parte da concessionária.
Em sua decisão, o TJMG elencou apontamentos diversos feitos pelo MPE, como falta de sinalização, a ausência de estações de atendimento e de serviço pré-hospitalar.
A EPR Triângulo disse que recorrerá da decisão. “A Concessionária reforça que está atuando nas melhorias das rodovias da região desde que assumiu a Concessão em 24 de fevereiro deste ano, cumprindo integralmente todas as etapas do contrato de Concessão. Informa, ainda, que confia na justiça e está adotando judicialmente todas as medidas necessárias a fim de garantir que os benefícios dos investimentos e serviços previstos no Programa de Concessões de Rodovias do Estado de Minas Gerais continuem a chegar aos usuários da região”, afirma a empresa.
Justiça deu cinco dias para governo Zema e empresa se posicionarem sobre pedágios no Sul de Minas
A Justiça também precisou intervir no Sul de Minas, depois de ser acionada pela Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí e pelo Ministério Público Estadual.
A ação foi movida depois do início caótico da cobrança de pedágio em três praças ao longo da BR-459, em 9 de outubro. Filas quilométricas se formaram e levaram a esperas de mais de 40 minutos para a travessia dos pedágios.
A Justiça de Santa Rita deu cinco dias para o governo Zema e a EPR Sul de Minas se manifestarem a respeito da situação da cobrança de pedágio na região.
Rede Moinho



























Espero que seja suspenso de imediato. Uma pena que já receberam tanto dinheiro nesses 15 dias de operação. Cobrar 9,20 é, no mínimo, abusivo.