Reviravolta no caso da mulher de 24 anos, identificada como sendo Aline Lara de Oliveira Souza, mãe de três filhos, encontrada morta num sítio no bairro rural do Óleo, em Andradas, na manhã desta quinta-feira(08). À Polícia Militar que esteve no local junto com socorristas do Samu, três amigos que acompanhavam a jovem disseram que ela havia morrido engasgada com a própria prótese dentária, ao beber um copo de água na manhã do dia seguinte, após passarem a noite ingerindo bebida alcóolica.
A versão é contestada pelo laudo do Instituto Médico Legal de Poços de Caldas, que atesta ter a mulher morrido por esganadura e asfixia mecânica. O laudo foi conhecido na manhã desta sexta-feira(09), logo após o corpo liberado pelo IML e momentos antes do sepultamento da vítima em Andradas, município onde morava.
A morte ocorreu na manhã de quinta-feira(08), feriado de Corpus Christi. Segundo foi informado pela PM, a corporação em Andradas foi acionada pela polícia de Piracicaba, cidade do interior paulista localizada em região próxima ao sítio em que o grupo se reuniu no dia anterior para beber, que teria recebido o pedido de socorro de pessoas que estavam com Aline Lara. A PM paulista até mesmo teria passado orientações sobre procedimentos em caso de engasgo e foi quem acionou a PM em Andradas.
Quando os policiais chegaram juntamente com os socorristas ao sítio, encontraram Aline já morta, tendo ao seu lado uma prótese dentária. Os amigos da jovem sustentaram a versão de que ela morreu engasgada, quando ingeriu um copo de água durante a manhã. Mas o laudo assinado pelo médico legista informa como sendo esganadura e asfixia as causas da morte.
A Polícia Civil de Andradas abriu inquérito para investigar a morte e deve ouvir testemunhas e envolvidos nos próximos dias. Por enquanto, não há informações sobre prisão de suspeitos.
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