Antes do cumprimento da pauta foi feito um voto de pesar referente aos cinco acadêmicos que faleceram em 2022, sendo eles Vera Lúcia Martinez Grillo, Ramón Villar Paisal, Monsenhor José Carneiro Pinto, Arthur François de Grüiter e Ronaldo de Azevedo Carvalho.

O calendário de 2023, definiu a assembleia, terá três sessões solenes, a serem realizadas nos meses de junho, setembro e dezembro. Nos demais meses do ano, a Academia realizará eventos como a sessão “Cinema Alca”, o “Painel de Literatura” e eventos científicos, além das sessões de trabalho ou ordinárias. A solenidade do mês de junho vai render homenagens aos acadêmicos falecidos já citados.

Empreendedoras do Café

No mês de agosto será realizado o evento “Empreendedoras do Café”. Nele, será feito um concurso de redações que envolverá os estudantes das redes pública e privada de ensino. A organização do evento convidou a Academia para fazer parte do júri que avaliará os trabalhos. A Alca terá dois assentos no corpo de jurados. Na reunião de sábado passado foram definidos estes dois nomes, os acadêmicos José Cláudio Pereira e Mauro Cunha Azevedo Neto.

Também foi discutida a possibilidade de entrada de novos acadêmicos para o quadro de membros efetivos. Atualmente, a Academia conta com 34 membros num total de 40. Seis cadeiras estão vagas. Não foram apontados ou sugeridos novos nomes, mas a assembleia definiu que pelo menos uma das cadeiras vagas (de preferência a que está há mais tempo) seja preenchida.

Carências e escolhas

Para solenidade do mês de setembro, ocasião do aniversário da Alca, um novo confrade ou confreira poderá tomar posse. O acadêmico Evandro Carvalho lembrou que atualmente apenas sete acadêmicos são representantes das artes e que nenhum acadêmico é da ETE FMC – Escola Técnica Francisco Moreira da Costa. “O estatuto da Alca não obriga que a escolha de novos acadêmicos obedeça critérios específicos, isso não é imperativo. Todavia, a Academia pode observar esta carência para direcionar melhor sua próxima escolha”, argumentou Carvalho.

O acadêmico Elias Esper Kallás lembrou da sessão “Cinema Alca” e do quanto ela pode agregar conhecimento, sobretudo para os mais jovens. “As sessões que já realizamos podem ser retomadas, é algo em que a Academia acertou – um projeto bem sucedido”. Kallás também citou a necessidade de realizar eventos de natureza científica como palestras. No que foi endossado pelo acadêmico José Geraldo de Souza.

A reunião ainda fez um breve balanço financeiro do caixa da Academia e um levantamento das anuidades dos membros efetivos. Para maio, será realizado um evento aberto a toda a comunidade, com data a ser definida.