‘Pedrinho Matador’ é assassinado na Grande SP

Na manhã de hoje(05), o homem conhecido como “Pedrinho Matador” foi assassinado em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Pedro Rodrigues Filho tinha 68 anos e já havia sido condenado por dezenas de assassinatos.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 10h deste domingo, dois homens passaram atirando de dentro de um carro na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande. Logo após os disparos, os criminosos fugiram e trocaram de carro.

Em seguida, segundo a PM, eles abandonaram o veículo utilizado no crime, na Estrada da Cruz do Século, e embarcaram em outro carro. Até o momento, ninguém foi preso.

Foto: Basílio Magno/TV

Pedrinho Matador era natural de Santa Rita do Sapucaí. Um de seus crimes foi o assassinato de sua mulher: “Estou fazendo um bem para a sociedade, limpando o mundo de covardes”, disse ele, que é a favor da pena de morte.

Ele era considerado o maior assassino em série do país. Na ficha criminal do homem constavam 71 homicídios, no entanto, ele dizia já ter matado mais de 100 pessoas.

O primeiro crime do serial killer foi quando ele tinha 13 anos. Pedrinho afirmou que empurrou um primo no moedor de cana e depois o picou com um facão.

Cerca de um ano depois, aos 14, Pedrinho matou o vice-prefeito de Alfenas, no destrito de Santa Rita também em Minas Gerais, por demitir seu pai. Na época, o pai de Pedrinho foi acusado de furtar merendas destinadas aos alunos da escola onde ele trabalhava como guarda. Após matar o político, Pedrinho também assassinou um outro vigia da unidade escolar, quem ele acreditava ser o verdadeiro responsável pelos furtos.

Após cometer os primeiros homicídios, Pedrinho fugiu para Mogi das Cruzes (SP), onde ficou conhecido por roubar bocas-de-fumo e matar pessoas relacionadas ao tráfico. Com o tempo, ele se tornou um dos líderes do tráfico da região e continuou assassinando os rivais.

Segundo ele, matava “pessoas que não prestavam”. Entre as vítimas, estavam estupradores e traidores. O homem dizia que não aceitava algumas condutas criminosas. Ele afirmava que nunca matou crianças, mulheres e pais de família.

Em 1996, em entrevista exclusiva exibida no Fantástico, três anos antes de ser libertado e confessar que iria continuar a matar quando saísse da prisão, Pedrinho disse que matava por prazer e vingança.

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