Foi presa e posteriormente liberada após pagamento de fiança, a mãe da menina Ludmylla Ximenes Reis, de 2 anos, que morreu afogada em um tanquinho que estava em funcionamento em sua casa. O acidente aconteceu na segunda-feira(20), no bairro Jardim Primavera, no município de Campanha, no Sul de Minas.

A mulher, de 33 anos, foi conduzida juntamente com o marido de 43 para a Delegacia de Polícia local, onde prestaram depoimento à 2ª Central Estadual do Plantão Digital. Após serem ouvidos, o pai da criança foi liberado, porém a mãe foi indiciada sob a acusação de homicídio culposo (sem intenção de matar) e teve a prisão ratificada. O crime é afiançável e ela foi liberada após o pagamento de fiança estipulada em R$ 1.300,00 e vai responder a inquérito em liberdade. Enquanto isso, as investigações prosseguem também alicerçadas em laudos periciais do Instituto Médico Legal.

O AFOGAMENTO

Segundo a mãe contou na Delegacia de Polícia, ela lavava roupas num tanquinho instalado na área de serviço da casa. A pequena Ludmylla brincava por perto e o pai estava no interior da residência falando ao telefone com um irmão.

Em certo momento, alguém chamou pelo casal na entrada da casa e ela deixou a área de serviço para atender à porta. Quando retornou, momentos depois, percebeu a filha dentro do tanquinho que havia deixado ligado. Havia um banquinho próximo ao eletrodoméstico, pelo qual a criança pode ter chegado à borda e caiu.

Em desespero, conforme contou, ela retirou a filha e chamou o marido. Ele veio e fez algumas manobras para tentar socorrer a filha, inclusive respiração boca a boca. Ela disse que a criança reagiu momentaneamente e foi levada ao Pronto Atendimento Municipal, mas não resistiu e o óbito foi confirmado.

O corpo foi depois levado para autopsia no IML de Três Corações e liberado a cargo de uma Funerária de Cambuquira para fazer o traslado e a devolução à família, para sepultamento.

NOTA DA POLÍCIA

A Polícia Civil emitiu uma nota. Veja a seguir:

“Sobre os fatos registrados ontem (20/2) em Campanha, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) assim que acionada, deslocou a perícia ao local do fato para realizar os trabalhos de praxe. O corpo da criança, de 2 anos, foi encaminhado ao Posto Médico Legal (PML) onde será submetido a exames. Os genitores, uma mulher de 33 e um homem de 43 anos foram conduzidos e ouvidos pela 2ª Central Estadual do Plantão Digital. Após os trabalhos de polícia judiciária, o homem, de 43, foi liberado. A mulher teve a prisão ratificada por homicídio na modalidade culposa, sendo arbitrada fiança no valor de R$ 1.300,00. Após o pagamento, a autuada foi liberada. A investigação prossegue para completa elucidação dos fatos”.

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