As primeiras conclusões da perícia da Polícia Civil em torno da morte do industriário Marcos Tadeu Gonçalves, de 40 anos, são de que a vítima foi assassinada por asfixia mecânica. Há indícios que o saco plástico encontrado envolto na sua cabeça tenha sido utilizado para sufocá-lo. Todavia, a hipótese somente será confirmada após conclusão de laudo de necropsia do Instituto Médico Legal.
O corpo de Marcos Tadeu foi encontrado no apartamento em que morava no último andar de um prédio na Rua Eugênio Diani, esquina com Av. Prefeito Sapucaí, local onde funcionam duas funerárias da cidade e bem próximo ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio. A vítima tinha sinais evidentes de violência física e estava caída próximo à cozinha do apartamento, conforme informações passadas pelos órgãos de segurança e socorristas.
O corpo foi encontrado por um colega com quem Marcos Tadeu compartilhava o imóvel. Segundo ele declarou à Polícia, estava na casa da namorada quando recebeu um telefonema de vizinhos, dando conta de que algo anormal poderia estar acontecendo no apartamento, devido a barulhos esquisitos ouvidos por eles. Quando chegou ao local, Marcos estava morto, com os pés amarrados, amordaçado e tinha um saco plástico envolvendo sua cabeça. Ele acionou o SAMU, que por sua vez comunicou à Polícia Militar.
As investigações estão sendo conduzidas em inquérito instaurado pelo delegado Rodrigo Bartoli, titular da Delegacia de Homicídios e Crimes contra a Pessoa. A assessoria de imprensa da Polícia Civil emitiu nota na manhã desta segunda-feira(06), informando que “as diligências investigativas estão em andamento desde a comunicação do fato. Exames preliminares da perícia e legista apontam para morte por asfixia. Outras informações serão repassadas após a conclusão do procedimento”. Com o avanço das investigações, o delegado Bartoli deverá informar em breve as circunstâncias e motivo do crime, se foi latrocínio, vingança, de natureza sexual, passional ou outra qualquer.
Marcos Tadeu Gonçalves residia em Pouso Alegre há oito anos e era funcionário da empresa de alimentos Yoki. Era natural de Consolação, município da região sul mineira a aproximadamente 56 quilômetros de distância de Pouso Alegre.
O corpo, após os exames no IML, foi liberado para sepultamento em sua cidade natal.
A indústria de alimentos General Mills, dona da marca Yoki, negou que a vítima seja integrante do quadro de funcionários da multinacional e que trabalhava em sua fábrica em Pouso Alegre, conforme foi divulgado por este veículo e outros mais da região.
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