Recuperandos fabricam equipamentos para ajudar no combate à covid-19

Recuperandos da Apac de Nova Lima confeccionam jalecos para os profissionais de saúde e agasalhos para a população de rua
Em meio a tantas tristezas e incertezas surgidas com a pandemia do novo coronavírus, exemplos de trabalho e solidariedade se multiplicam e trazem um pouco de alento. É bom para quem recebe, pois se sente cuidado, e melhor ainda para quem doa, por ajudar a diminuir o sentimento de impotência diante da crise.
Um desses exemplos vem do trabalho dos recuperandos de diversas Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs), espalhadas por toda Minas Gerais. Durante esses meses de disseminação da doença, eles estão se empenhando na fabricação de equipamentos de proteção e combate ao novo coronavírus.

Para o juiz auxiliar da Presidência do TJMG, Luiz Carlos Rezende e Santos, produzir máscaras, agasalhos e EPIs é um conforto para os recuperandos
O resultado desse esforço são milhares de máscaras, luvas e jalecos que são doados para hospitais, asilos e várias outras instituições. Além disso, algumas Apacs realizam campanhas para a arrecadação de cobertores e confeccionam agasalhos para a população em situação de rua, que ficou ainda mais vulnerável com o isolamento social e a chegada do inverno.
De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Luiz Carlos Rezende e Santos, durante estes tempos de pandemia, sem visitas e atividades rotineiras nas Apacs, muitas unidades conseguiram encontrar tempo para atividades de enfrentamento à doença. “Produzir máscaras, agasalhos e equipamentos de proteção individual, tem sido um conforto para aqueles que estão em privação de liberdade nas unidades Apac, pois sabem que estão contribuindo com a comunidade e diminuindo a contaminação pela covid-19”, ressalta o magistrado.
Produção solidária

Para o juiz auxiliar da Presidência do TJMG, Luiz Carlos Rezende e Santos, produzir máscaras, agasalhos e EPIs é um conforto para os recuperandos
Os números são realmente significativos. Até o início de junho, só a Apac de Frutal já havia confeccionado quase 130 mil máscaras. A associação de Santa Luzia está trabalhando na produção de 24 mil unidades e a de São João del-Rey, 26 mil. Nas oficinas de costura da Apac feminina de Itaúna, já foram fabricadas 13 mil máscaras.


























