Em Careaçu, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar uma denúncia de que uma monitora de uma creche da cidade teria violentado uma menina de 3 anos . Em depoimento aos policiais, a suspeita negou o caso.
Na segunda-feira(24), os investigadores cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa da funcionária da creche. Um computador e um celular foram apreendidos para perícia no inquérito que apura suspeita de estupro de vulnerável.
Os pais da menina registraram um boletim de ocorrência no dia 12 de junho, mas o caso segue em segredo para preservar a família e a menina.
“Eles constataram o abuso né? E.. tiraram foto, mandaram pro delegado. No mesmo dia a gente já foi atrás, na delegacia, pra conversar com o delegado. Foi chamada a psicóloga, onde ela relatou o que a minha filha passou, tudo, né, o que foi falado. Eu espero que seja feita justiça, que essa mulher possa pagar pelo ato que ela cometeu com a minha filha”, disse o pai da menina.
O exame no Instituto Médico Legal (IML), de Pouso Alegre, comprovou o abuso e a Secretaria de Educação afastou a profissional preventivamente, além de abrir um Processo Administrativo Disciplinar.
De acordo com os pais, eles notaram diferença no comportamento da menina nas últimas semanas. Elas apresentava comportamento agressivo e urinava muito na calça, principalmente no horário das aulas.
No dia 11 de junho, a menina contou aos pais que a monitora a tocou no banheiro, por isso, fazia xixi nas calças para não ter de ficar com ela no banheiro da unidade escolar.
“Ela relatou que não tava indo no banheiro porque a professora abusava dela, dava soco na barriguinha dela e nas partes íntimas dela… chegou a dizer que deitava ela sobre uma pedra gelada dentro do banheiro. Ela disse que trancava a porta”, disse a mãe da menina, que não quis ser identificada.
Em depoimento na Polícia Civil, ela disse que trabalha na área há 17 anos, e nunca teve uma denúncia antes. Disse ainda que tudo na unidade escolar é gravado por câmeras, e as monitoras são orientadas a não ficarem sozinhas no banheiro com as crianças, sendo sempre duas pessoas com os alunos neste locais, o que comprovaria a inocência dela.


























