Oito pessoas foram presas em uma operação para combater os crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, nesta sexta-feira(19), de acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG).
Os mandados de prisão, além de 11 de busca e apreensão, foram cumpridos em Belo Horizonte, Contagem, na Região Metropolitana, além de Passos, no Sul de Minas, e Capitólio, no Centro-Oeste. A dívida em impostos é estimada em cerca de R$ 10 milhões.
A ação, nomeada de “Irmãos Ostentação”, foi em conjunto com a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). De acordo com o Ministério Público, uma família é suspeita de comandar um esquema com negócios na cidade de Capitólio e na Região Metropolitana. As investigações revelaram um esquema criminoso que teve início com empresas atuantes no comércio de beneficiamento e distribuição de produtos alimentícios.
O advogado Ronaldo Garcia Dias representa cinco dos investigados, presos em Belo Horizonte, Contagem e Capitólio, que têm participação no grupo empresarial. Ele informou que Álvaro Silva Araújo Neto, Anna Carolina Silva Nunes, José Elias da Silva Júnior, Luciano José da Silva e Vilmar Francisco Frias da Silveira estavam na mesma delegacia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
A defesa alegou que ainda não teve acesso aos valores e, por isso, não é possível confirmar se houve de fato sonegação fiscal. Os nomes dos demais presos não foram divulgados pela promotoria.
De acordo com o promotor de Justiça Renato Froes Ferreira, os irmãos José e Luciano comandavam o grupo empresarial. Os laranjas eram pessoas de confiança, como mãe e sobrinhos. O esquema teria começado em 2011 ou 2012, e a investigações começaram há dois anos, quando funcionários fizeram denúncias anônimas.
“Nós recebemos algumas denúncias anônimas com relação a uma das empresas, que hoje nós verificamos que pertence a esses investigados. Essa empresa é sediada em Ribeirão das Neves e. quando nós começamos a investigar. nós verificamos que realmente havia um passivo tributário. A gente começou a investigar sob o viés da sonegação fiscal, então. nós verificamos que essa empresa era devedora. Na verdade, ela fazia parte de um grupo empresarial que era comandado, de fato, por esses dois irmãos”, disse.


























