Terrenos com mato alto, acumulo de lixo, possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e de outros bichos peçonhentos, fazem parte da realidade da população Santa Ritense.
É difícil encontrar um bairro sequer no qual não exista esse problema, e esse cenário reflete drasticamente a realidade de que ainda precisamos avançar na conscientização sobre a preservação do meio ambiente e preocupação com temas afetos à saúde pública.
Em Santa Rita do Sapucaí, só neste ano as notificações aplicadas pela Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano nestes terrenos baldios atingiram mais de 600 proprietários nestes 7 meses de 2018, alguns não tomaram nenhuma atitude, o que culminou na aplicação de multas.
Não é natural ou aceitável que essa cultura, nada higiênica e devastadora da ordem natural das coisas, continue vigente na sociedade atual. Não há mais carência de informação, isso é fato. Apenas alguns teóricos da conspiração não reconhecem o aquecimento global e a destruição ambiental causada pela ação humana ao longo dos séculos, intensificada após a revolução industrial.
É papel da imprensa: lutar pela preservação do planeta, para seguir com sua jornada de conscientizar e informar a sociedade, revelando as mazelas daqueles que são marginalizados ou esquecidos, trazendo à luz as trevas e defendendo o interesse público.
O papel “social” do jornalismo só permanecerá enquanto, obviamente, houver sociedade. Esse conceito deve ser levado a sério, visto que o mundo caminha para a sua autodegradação, não só moral, mas também física!
Há uma ilustração antiquíssima, mas que se faz atual ainda hoje.
“A humanidade é semelhante a uma locomotiva, que caminha a todo vapor em direção a um muro. Alguém precisa pará-la”
E esse “alguém” sou eu, é você e somos nós!!
Giácomo Costanti


























