A estudante de 21 anos que teria sido vítima de um estupro coletivo em Itajubá, prestou queixa na Delegacia da Mulher na tarde de ontem(15). Segundo a jovem, a demora para a representação do crime aconteceu porque um dos suspeitos é primo dela. “Vou à procura de justiça”, afirmou a menina.
De acordo com a Polícia Militar, o estupro teria acontecido após uma festa em comemoração ao aniversário da vítima. No evento, que aconteceu no bairro Medicina, ela teria ingerido bebida alcóolica e, ainda segundo a polícia, os suspeitos teriam aproveitado do estado de embriaguez da vítima para cometer o estupro. Ela foi levada a um matagal, próximo a um rio.
A estudante ainda carrega as marcas das agressões no corpo. Ela chegou à delegacia acompanhada do pai. A jovem diz ainda que só mudou de ideia depois de ver os comentários de um dos suspeitos nas redes sociais e de receber áudios dizendo que ela teria causado a situação.
“Isso deixou os policiais, o delegado também, muito abalados, porque eles falaram que eu deveria ter representado, sendo da família ou não”, disse a jovem.
A mãe da jovem conta que foi acordada às 2h da madrugada de sábado (13) com a notícia de que a filha havia sido estuprada. Ao chegar no hospital onde a jovem passava por exames que comprovaram o estupro, a prima dela teria aproveitado para convencer a menina a não denunciar o caso.
“Por causa do filho dela, porque ela falou para mim: ‘Você já pensou meu filho ir para o presídio?’. Só que ela está pensando no filho dela e em momento nenhum está pensando na minha né”, diz a mãe.


























