Enquanto alguns comemoram, outros são obrigados a ter seus lares invadidos por barulhos estrondosos. O hábito de soltar foguetes, perturba tanto humanos quanto os animais. Crianças assustadas, idosos com insônia e doentes sem o repouso necessário.
A poluição sonora, prevista em lei, é desrespeitada descaradamente, e chega a provocar a morte dos animais.
Com a audição extremamente aguçada, as consequências para os peludos são desastrosas. Cães fogem desesperados e muitos morrem atropelados. Outros, presos em correntes, acabam se enforcando, vítimas do medo. Taquicardia, tremores e até infartos são provocados pelo barulho dos foguetórios. Animais silvestres morrem ou sofrem alterações do seu ciclo reprodutor.


























Tive uma cachorrinha que fugiu de casa na passagem de ano de 2009 por causa dos foguetes e eu nunca mais a encontrei. Não sei se morreu ou se alguém a pegou. A filha dela que está comigo passa muito mal toda vez que ouve barulho de foguete. Fica com a respiração muito ofegante, a língua muito vermelha e o coração aceleradíssimo. Tenho muito medo que ela morra por causa disso e peço a gentileza das pessoas que adoram soltar foguetes, para pararem com isso, pois o barulho incomoda muito e é uma prática desnecessária. Não preciso soltar foguete para expressar felicidade. Muito melhor sair pulando e gritando pelas ruas, pois o barulho é menor e se expressa melhor qualquer tipo de felicidade. Fica a dica.
Sem dúvida concordo, mas o problema não é só esse. O Barulho que os caminhões provocam, a fumaça de óleo diesel, que muitas vezes são jogados para dentro de uma casa, carros com volumes altos, motoqueiros que infernizam com suas motos e etc, são também poluidores do meio ambiente. Também, a falta de infraestrutura no trânsito, desrespeito de caminhões e caminhoneiros e donos de supermercados, que com suas ganâncias espremem pessoas de bem, tudo isso contribui para um inferno que torna as pessoas doentes. O que as autoridades fazem? Nada. Estamos ao Deus dará, infelizmente acho que é o fim das boas atitudes e de uma vida saudável, até que alguém fique o bastante louco para tomar uma decisão não recomendada por essa lei que também é falha.