Todo mundo parece ser capaz de criticar facilmente alguém por alguma coisa. Isto acontece todos os dias a todo o tempo.

Basta considerar, porém, que quando você está recebendo uma crítica referente ao seu trabalho, sua empresa,

relacionamento, ou seja o que for, ouça, porque essa pessoa está fazendo uma crítica por uma de duas razões.

Em primeiro lugar, talvez essa pessoa seja realmente um bom professor ou altamente qualificada, inteligente, sábio e está te criticando do lugar certo da sabedoria genuína, carinho e compreensão. Isso é o que acontece na grande minoria dos casos.

Em segundo lugar podemos considerar que a maioria das críticas são sobre a outra pessoa, não sobre você. Elas

estão projetando um medo, desejo ou insegurança e você está em foco nesse momento!

Então o que você faz?

Algo que pode é difícil, porém gratificante: você demonstra alguma compaixão.

Não tome nada como pessoal. Normalmente o que você está ouvindo são questões da outra pessoa, se ela estiver de bom humor ela vai dizer coisas boas sobre você e se estiver irritada, adivinha? Ela vai dizer coisas ruins sobre você.

Eventualmente, uma crítica realmente quer dizer: “Eu me sinto inseguro, fraco e para baixo, então deixe-me ir até você e dizer o que há de errado com você.” Isso vai fazer essa pessoa se sentir melhor.

Analisando com um olhar mais atento, você percebe que a crítica é a fraqueza na outra pessoa. Você não tem que dizer nada sobre isso, basta ouvir para analisar se há alguma verdade no que dizem que você pode fazer melhor, então agradecer e seguir no seu caminho.

Nada disso é fácil. Por quê? Nós somos criaturas de hábito, e nosso ego assume, mas o segredo para ser compassivo com os outros é começar por ser compassivo com você mesmo. São dois lados da mesma moeda.

Você pode praticar nutrir-se, pratique ser gentil com você mesmo, pratique ser seu amigo. Você precisa ser compassivo com você antes de ser com as pessoas, você não pode dar o que você não tem.

Então, da próxima vez que você estiver movido pela crítica de outra pessoa, exerça a prática compassiva agradecendo a essa pessoa pela sua observação, sem raiva ou ressentimento, e se você puder dar um passo adiante, pergunte como ela se sente. Em outras palavras, dê uma oportunidade dela reconhecer a sua própria situação!

Texto inspirado nas lições de Harv T. Eker, autor do Livro “Os segredos da mente milionária”.

Anna Carolina Fontes