Prefeitos e gestores do Circuito das Águas, liderados por Arantes, cobram apoio do Governo do Estado

Deputado alerta para decadência do turismo das águas devido à falta de estrutura para receber o turista

Uma comissão de prefeitos e gestores do Circuito das Águas, liderados pelo deputado Antônio Carlos Arantes, presidente da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, se reuniu nesta terça-feira(15) com o secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, para tratar da situação dos parques e das águas minerais do Sul de Minas.

Participaram os prefeitos de Baependi, Marcelo do Engenho; de Cambuquira, Evanderson Xavier, e de Lambari, Sérgio Teixeira, além do presidente do Circuito das Águas, Felipe Condé, e do vice-presidente Alfredo Meireles Rezek, que é secretário de Cultura e Turismo de Conceição do Rio Verde. O Circuito das Águas reúne 10 municípios famosos por suas estâncias hidrominerais.

Para o deputado Arantes o turismo das águas no Sul de Minas está ameaçado. “O governo precisa urgentemente se posicionar sobre a situação de abandono em que se encontram os parques das águas. “Não há verbas, não há apoio, e nem mesmo uma política de gestão por parte do Governo para uma região que tem recursos naturais, hotéis, gastronomia, enfim, tudo para alavancar o turismo no Estado, só não tem turista.”, lamentou.

Os prefeitos presentes reforçaram a necessidade de apoio da secretaria de Estado para reposicionar o turismo na região. Eles querem melhores acessos às cidades e aos seus atrativos; construção de terceiras faixas e de acostamentos nas BRs 267 e 357; modernização do aeroporto de Caxambu, além de melhorias no transporte coletivo entre os municípios e na sinalização turística.

De acordo com o presidente do Circuito das Águas, Felipe Condé, falta infraestrutura para receber o turista. “O principal produto turístico da região, que são os parques das águas, estão deteriorados. Além disso, não estão alinhados com as necessidades do mercado. Tem parque, por exemplo, que fecha às 5 horas da tarde”, relatou.

O secretário de Estado, Mário Henrique Caixa, ouviu os pedidos, mas afirmou que, no momento, a secretaria não tem recursos para investir. “O que podemos fazer é uma audiência pública na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), que é responsável pelos parques e pelo uso comercial das águas, para avaliar o problema”, resumiu.

Circuito quer a valorização das águas minerais

Gestores do Circuito das Águas também pediram ao secretário Mário Henrique Caixa que a água engarrafada da região seja tratada como produto turístico. “Queremos uma embalagem de vidro, diferenciada, e não garrafas plásticas que soltam o rótulo. Nossas águas são medicinais e devem ter uma embalagem especial”, assinalou Felipe Condé.

Para concluir, o deputado Antônio Carlos Arantes lembrou que à medida que o turismo das águas diminui, o turismo religioso aumenta, e citou os fiéis de Nhá Chica que lotam Baependi. “Por que não podemos unir os dois?”, questionou Arantes.

Texto e foto: JC Junot

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