Queda nas vendas e excesso de impostos estão levando empresários a fechar lojas no Estado
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, dos Lojistas e dos Prestadores de Serviços de Minas Gerais, deputado Antônio Carlos Arantes se reuniu nesta segunda-feira (24/08/15), em seu gabinete na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL), Frank Sinatra Santos Chaves.
Acompanhado da gerente-geral da FCDL, Rita Corcera, o dirigente Frank Sinatra apresentou ao deputado Arantes uma pauta de solicitações para ser levada aos parlamentares mineiros em defesa do segmento. “Acreditamos que o deputado Arantes é o grande líder que defenderá nosso setor. Será o porta-voz na Assembleia do comércio varejista e dos prestadores de serviços”, afirmou.
Para Antônio Carlos Arantes, “o comércio, de uma maneira geral, vai de mal a pior. A crise que passamos afastou os clientes, as vendas despencaram e o desemprego está presente. Isso é motivo de muita preocupação. Não podemos esquecer que este segmento é um dos que mais empregam, geram renda e pagam impostos no Estado”, lembrou.
Presidente da FCDL fala em fechamento de lojas
O presidente da FCDL, Frank Sinatra, disse que os anseios do setor são enormes. “Além de não vender, ninguém aguenta mais o excesso de impostos. Se o governo falar em criar mais algum, muita gente vai fechar as portas”, advertiu.
Entre as solicitações da FCDL, Frank Sinatra, pediu a revisão da alíquota de 18% de ICMS cobrada em Minas. Segundo ele, a taxa é muito alta e tem provocado a fuga de empresas para outros estados. O excesso de tributos também é um problema, já que o setor é responsável por grande percentual do PIB do Estado e de arrecadação de ICMS. Frank Sinatra ainda demonstrou preocupação com as feiras itinerantes, onde, de acordo com ele, são comercializados produtos de origem duvidosa, sem recolhimento de tributos municipais ou estaduais, além de não cumprirem o Código de Defesa do Consumidor. “Como consequência, o comércio estabelecido legalmente na cidade, aquele que paga impostos, é duramente afetado com esta concorrência desleal. Isso está desestimulando os empresários e acarretando mais demissões no comércio varejista”, finalizou.
A Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, dos Lojistas e dos Prestadores de Serviços de Minas Gerais é formado por mais de 40 parlamentares preocupados com o segmento. Participam como parcerias as instituições Fecomercio, Federaminas, FCDL e CDL – BH, lideradas pela ACMinas.
Texto e foto: JC Junot


























