Duas adolescentes teriam sido atacadas após um desentendimento.
Briga aconteceu em frente a escola estadual de Pouso Alegre.
Duas adolescentes de 12 anos ficaram feridas após uma briga em frente à Escola Estadual José Marques de Oliveira, em Pouso Alegre. As menores alegam que a família de uma colega foi a autora das agressões. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os acontecimentos.
Segundo as meninas, a briga teria acontecido após uma delas sair de um curso na manhã de ontem(12). A agressora ficou esperando em uma esquina próxima à escola, onde atacou a estudante, que saiu com ferimentos nos olhos, atrás da orelha e nos braços, além de ter parte do cabelo arrancada.
“A mãe segurou eu pra menina bater. Eu ia bater na menina, só que a mãe dela segurou eu e as duas começaram a bater em mim. Jogaram no chão, a mãe puxava meu cabelo, dava murro”, contou a vítima.
Uma amiga tentou separar a briga, mas acabou sendo agredida pela irmã da menina. Ela também teve ferimentos perto dos olhos. “Foi na hora que eu estava ajoelhada falando com ela, que veio a irmã da menina, me virou e me deu um murro na minha cara”, disse.

Amiga que tentou ajudar menina agredida, também
ficou com ferimentos no rosto. (Foto: Reprodução
EPTV)
O pedreiro Cléber Cássio da Costa Souza tinha ido deixar a filha na escola e também tentou ajudar, mas foi impedido pelo irmão da agressora. “Os pais hoje em dia têm que dar educação para os filhos, não trazer os filhos pra brigar com uma outra amiga na escola. Foi o que revoltou todo mundo”, contou Cléber.
Os pais das vítimas estão indignados. A auxiliar de produção Hélia Adolfo de Souza é mãe da menina que mais apanhou e conta que a menina chegou em casa se quixando de dores. “Muito indignada. Quando chegou em casa, ela tinha muita dor de cabeça. Ela está com um lado da cabeça sem cabelo mesmo, saiu muito cabelo. Acho que a mulher foi muito cruel”, comentou Hélia.
É o que pensa também o tapeceiro Márcio Rogério Pereira Marins, pai da garota que tentou ajudar a amiga. “Chegar a esse ponto de agressão, de agredir as pessosa e influenciar a filha dela ao crime. Isso foi um crime que ela cometeu. Então eu peço justiça”, afirmou.
No Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar relatou que foi atrás da mãe e da menina que teriam iniciado a briga, e que elas teriam dito que iriam ao hospital e depois se apresentariam, o que não aconteceu. Um rapaz que se apresentou como o irmão da agressora disse que a mãe estava fora da cidade e negou as acusações.
Já as duas adolescentes fizeram o exame de corpo de delito. Quando o procedimento for concluído, ele será enviado ao Ministério Público, que deve decidir se cabe ou não processo. A Polícia Civil entendeu a agressão como lesão corporal, o que gerou apenas um termo circunstanciado de ocorrência. Hélia de Souza, no entanto, afirma que vai cobrar punição pelo que aconteceu.
“A gente vai seguir com o processo contra ela, pra todo mundo ver o tipo de pessoa que ela é, pra ter feito o que ela fez com as crianças”, concluiu a mãe da adolescente.
Fonte: G1 Sul de Minas



























