O dia a dia dos profissionais de tecnologia tem sido bombardeado por problemas cada vez mais desafiadores, sejam engenheiros, especialistas ou analistas em geral. A formação em ciências exatas desenvolve o raciocínio lógico, cartesiano, do qual muitas vezes nós até mesmo nos orgulhamos: isto nos dá capacidade de compartimentar os problemas, isolar variáveis e desenvolver soluções para cada componente do problema.
Por outro lado, de carona com o raciocínio lógico, vêm os fatores limitantes. A super utilização da lógica, quando levada ao extremo, desconecta o indivíduo das emoções, que são a essência da criatividade e da existência humana. E se as soluções tem por objetivo final o homem, não fica difícil concluir que uma solução puramente lógica se apresentará incompleta aos olhos dos nossos clientes.
É neste momento que o mercado, e nós mesmos, nos impomos e aceitamos o rótulo de engenheiro “quadrado”, que não consegue ir além da lógica ou da melhor solução matemática. Mas, ao olhar para os lados e visualizar como grandes empresas ou startups estão transformando o mundo com seus conceitos criativos, começamos a refletir sobre que perfis de profissionais habitam aqueles ambientes. E começamos a nos questionar o que nos impede de sermos aquele perfil profissional.
Olhamos para aquelas pessoas que consideramos criativas e vemos que nosso estereótipo em nada se parece com o delas. Nossos costumes em nada se parecem com os delas. Nossos pensamentos em nada se parecem com os delas. Observando os diferentes perfis criativos, percebe-se a notória conexão destas pessoas com as emoções geradas em si mesmas e em seus interlocutores.
Entender, portanto, que a razão nos leva a conclusões e que a emoção nos leva à ação (Donald B. Calne) é um grande divisor de águas. Este conceito está entranhado nos temas Design Thinking, Design de Serviços, User Experience, Business Model Canvas, Jornada do Cliente e diversas outras ferramentas modernas de design.



























Fala-se muito em desenvolver “capacidades”, fala-se muito em ser “inovador” mas na hora do vamos ver de verdade vemos empresas grandes que usam e sim de “acordos” para alcançar a liderança e ganhar licitações. Empresários corruptos, empresas corruptas. Tudo o que pregam sobre inovação e ética na verdade é tudo balela, conversa pra boi dormir. Reuniões empresariais falam que o funcionário é a peça fundamental da empresa, mentira. A única criatividade que vejo hoje em dia é a grande dádiva de fazer acordos e fechar grandes negócios usando como único objetivo final o lucro.