Homem de 39 anos teria procurado hospital cinco vezes antes de morrer.
Hospital diz que não houve negligência e que prestou atendimento
Uma família de Itanhandu acusa o hospital da cidade de negligência na morte de um homem de 39 anos. Adriano Ferreira teria procurado atendimento por cinco vezes no hospital desde segunda-feira(22) com dores no braço, até morrer na última quinta-feira(25) com quadro de embolia pulmonar.
“Aplicavam injeção nas nádegas, no músculo e mandavam ele embora para casa. Chegava em casa, a dor insuportável voltava, ele vinha, tomava a injeção e ia embora para casa. E ficava nessa lenga lenga. Antes dele morrer, ele estava com o braço já roxo, o peito, as costas”, disse o sogro da vítima, Jovani Jânio Lopes.
Um médico plantonista do hospital informou que não houve negligência e que a instituição prestou o atendimento adequado ao paciente. O representante disse ainda que assim que o quadro de Adriano se agravou, foi solicitada uma vaga no SUS Fácil. Conforme o médico, o paciente seria transferido para o Hospital Escola de Itajubá. Ele disse ainda que Adriano não foi internado antes e nem foi pedido exames complementares porque ele não apresentava sintomas graves, apenas reclamava de dores musculares no braço.
A família disse que pretende processar o hospital.
“Acionei a Polícia Militar, fiz boletim de ocorrência, acionei o IML para que o corpo fosse levado, e vou à Promotoria, vou aonde for preciso, vou mover céus e terras, mas que isso eles vão ter que pagar, vão”, concluiu Lopes.


























