Devido às taxas de consumo de cafeína cada vez mais altas e ao aumento veloz de ocorrência de diabetes tipo 2, uma equipe de pesquisa da Universidade de Tecnologia de Auckland na Nova Zelândia decidiu verificar se o açúcar faz diferença na forma como o corpo responde ao café.
Em um pequeno estudo, 12 participantes tomaram café (de estômago vazio) contendo 1,33 mg de cafeína por cada quilo de seus respectivos pesos corporais.
Em outro dia, receberam a mesma quantidade de café com 0,4 grama de açúcar por quilo de peso corporal, e em um terceiro dia receberam apenas açúcar.
Meia hora antes e após cada teste de consumo de café, os pesquisadores mediram a troca de gás respiratório através de cada participante e anotaram seu pulso.
Analisaram as respostas dos participantes usando técnicas de visualização de dados e descobriram que beber café sem açúcar baixou o batimento cardíaco em oito participantes, mas não mudou nada nos quatro restantes.
Consumir açúcar sozinho aumentou o batimento cardíaco em oito participantes e não afetou o mesmo índice dos quatro restantes.
Beber café com açúcar apresentou as mais variadas respostas, pois a taxa de batimentos cardíacos aumentou em um participante e baixou em cinco outros, ao passo que nos seis restantes não houve alteração.
A produção de dióxido de carbono ou aumentou ou não mudou durante os três tratamentos.
Devido às respostas fisiológicas variadas no grupo pequeno, que foram publicadas no Journal of Caffeine Research, a equipe diz que uma investigação sobre o consumo habitual de cafeína e açúcar é necessária.

























