O Vale Independente esteve visitando nosso amigo e atleta Robson Vigilato, onde mesmo relatou a falta reconhecimento.

Robson Vigilato é natural de Santa Rita do Sapucaí mora no bairro rural Cachoeirinha é integrante da equipe Acosm da cidade de Sapucaí Mirim, nos relatou que está confiante, mais falta reconhecimento e incentivo.

“Estou confiante em busca de bons resultados, mesmo não tendo o reconhecimento e incentivo do poder municipal, da secretaria e do conselho de esporte de minha cidade da forma que espero, mesmo assim acredito que meus esforços pode ser um dia reconhecido e servir de exemplo para outros jovens.
O poder público municipal tem que mostrar serviço e com transparência, precisa de pessoas na área de esporte que realmente tenha interesse pelo assunto, e não simplesmente para ocupar cargos, enquanto isso crianças e adolescentes desvia de uma pratica esportiva e inicia a na criminalidade e os adultos infelizmente desistem
O ano passado foi meu melhor ano em conquistas e felizmente estou bem e melhorando meus tempos em 2014, foram quatro provas e em todas estive entre os primeiros, no mês de janeiro fui quinto na minha primeira do ano em Paraisópolis no dia 12, no dia 19 fui campeão em Itajubá, no dia 26 em Nepomuceno fui quarto colocado e no último domingo terceiro na corrida na cidade que nasci e por falta de apoio muitos nem sabem que sou da cidade, aliás, autoridades que administra o município deveriam sentir feliz por ver outras modalidades esportivas local crescendo, mais parece não ter interesse e pergunto, sabem meu nome?

Conhecem minha história? Sabem que esporte que pratico?

Acredito que não.

Estou confiante em acredito que posso ir além, afinal desafio existe a todo o momento seja na vida corrida ou em uma corrida da vida, o que não podemos deixar é que a incertezas e decepções seja superior a determinação e a persistência própria.
Acredito que a maior dificuldade de um atleta é conseguir um apoio para praticar seu esporte, e o INATEL é fundamental para esse meu desempenho, caso contrário hoje não teria trinta e dois títulos de campeão.

Como amador percebo que junto com a falta de apoio está à falta de consideração e reconhecimento por parte de alguns órgãos da cidade a qual sou natural.

Inspiro-me na garra e raça de um grande atleta mineiro, atleta o qual tenho a honra de ter sido companheiro de equipe enquanto ele era amador, dividimos pódios além de experiência, ele é Giovane dos Santos da cidade de Natércia, sempre que encontramos relembramos grandes provas e conquista, ele é hoje um dos maiores nomes e exemplo de superação no atletismo brasileiro, pois ele batalhou para isso e recebeu primeiramente o reconhecimento e valorização em na sua cidade para depois o mundo o conhecer.

Devemos primeiramente ter o reconhecimento local, para assim ter a chance do mundo notar nosso potencial e não o contrario que são o reconhecimento mundial e depois a valorização local, as coisas precisam mudar para melhor, as pessoas da área esportiva precisa perceber que futebol não é o esporte padrão, e parar de pensar que os outros giram e redor dele, existe outras modalidades também praticadas e bem representadas.

Para aqueles que neste momento estão pensando, se a dificuldade é grande e o reconhecimento e incentivo são poucos porque não desiste, declaro que sou amador, e um amador ama o que faz, e minha vida resume em desafios diários, treino após um dia de trabalho e falta de recurso para competir, meu descanso na verdade é o momento de correr atrás de um patrocínio e meu sonho é ter apoio financeiro e reconhecimento merecido, reconhecimento que já conquistei entre verdadeiros amigos.

Não existe vitória fácil, existem determinação e persistência própria.”

Robson Vigilato