Os empresários de Santa Rita do Sapucaí (MG), o conhecido “Vale da Eletrônica”, demonstraram interesse pelo edital Tecnova Minas Gerais. Em evento realizado na última segunda-feira (07) em Itajubá (MG) nas dependências da Unifei – Universidade Federal de Itajubá, alguns deles estiveram presentes e buscaram informações sobre o edital.
O evento promovido pela Fapemig – Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais integra um circuito de eventos. Além de Itajubá, outras cidades do Estado também puderam assistir as apresentações com esclarecimentos sobre o Tecnova. Juiz de Fora, Montes Claros e Uberaba foram algumas delas.
O edital Tecnova Minas Gerais envolve recursos da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos e da Fapemig. A iniciativa é da Finep e tem o braço das fundações estaduais (FAP’s) como apoio. Em linhas gerais, o Tecnova pretende apoiar projetos inovadores e tecnológicos que envolvam risco. Voltado para micro e pequenas empresas, o edital abrange vários segmentos, destaque para negócios em biotecnologia, eletroeletrônico e tecnologias da informação. Os valores totais dos recursos disponíveis são da ordem de 15 milhões de reais. Cada empresa pode pedir 200 mil no mínimo e 400 mil reais no máximo. O prazo para o envio de propostas expira em 18 de novembro de 2013.
Para o empresário Evandro Albino de Oliveira, que tem empresas de componentes eletrônicos no Vale, o Tecnova é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. “Apoiar empreendimentos que envolvam riscos é salutar. Muitas vezes não desenvolvemos projetos por conta dos riscos. Inovar implica em riscos. Essa injeção de recursos não acontece todo dia, por isso participarei do Tecnova”, comentou o empresário.
A opinião de Juliano Andrade, empresário do ramo de equipamentos eletrônicos, segue a mesma linha e comenta o risco em conjunto. “O edital Tecnova é uma oportunidade essencial para as empresas que têm pesquisa e inovação como filosofia própria de realizar um projeto e lançá-lo ao mercado tendo o risco compartilhado. Nossa empresa é uma empresa inovadora e vai participar”.
Para Francisco Portelinha, que desenvolve em sua empresa produtos eletroeletrônicos com viés de sustentabilidade, será feita uma avaliação para participar do projeto. “O Tecnova é uma ótima oportunidade para empresas inovadoras. Nós fomos ao workshop para analisar e entender quais são os objetivos que a Fapemig e Finep esperam com este projeto e analisaremos a possibilidade de submissão”, disse o empresário.




























Os empresários do Vale da Eletrônica também precisam mostrar interesse em ajudar as entidades dessa cidade que são vítimas de assaltantes.
Para quem porventura não entender a meu último comentário, leiam a notícia https://valeindependente.wordpress.com/2013/10/10/apelo-aos-empresarios-comerciantes-e-fabricantes/, pois a solução teve de ser “importada” de Bragança Paulista. Será que o “vale da eletrônica” não possuía tecnologia para oferecer tal ajuda?