Os vereadores, a secretária de saúde, Scheila Cristina Mendes dos Reis e o presidente da Fundação Santarritense de Saúde e Assistência Social, Ialdo Corrêa Costa, debaterem durante duas horas a situação administrativa do Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Santa Rita do Sapucaí. O encontro ocorreu, na sala de reuniões da Câmara Municipal.
O diretor de saúde, Luis Antônio Ribeiro, o gerente de urgência e emergência do PAM, Francisco Gervásio, o conselheiro fiscal da fundação, Sidney Severini, também participaram da reunião. Essa foi a primeira vez que o município se reuniu com a fundação mantenedora do hospital para discutir a administração do PAM desde que a crise financeira da instituição se tornou publica.
A comissão de saúde da Câmara intermediou o encontro depois que a fundação encaminhou, na última sexta-feira (30), a rescisão unilateral do contrato de administração do PAM. O Pronto Atendimento Municipal é um serviço terceirizado pela Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí para a Fundação pelo valor mensal de cerca de R$ 170 mil.
Os vereadores Vágner Fernandes Mendes, Labruna e Rogério Baldoni deixaram a sala algumas vezes durante a reunião e demonstravam preocupação com as posições da Fundação e do município sobre o gerenciamento PAM.
No fim da reunião, Ialdo Corrêa manteve o discurso da rescisão do contrato e disse que esta é uma decisão dos conselhos “fiscal, curador e de administração” que compõem a Fundação. Segundo Ialdo, os conselheiros chegaram à conclusão que “é um problema que já vem de longas datas e para fazermos um trabalho bem feito no hospital temos que focar no hospital”. Ainda de acordo com o presidente da Fundação, não houve decisão durante o encontro que ele avaliou como esclarecedor.
O presidente da Câmara de vereadores Rogério Baldoni, acredita que um acordo entre o município e a Fundação é a única forma para solucionar o impasse gerado pela crise financeira do hospital, que é, segundo a Fundação, agravada pelo repasse insuficiente da prefeitura.
“Mostraram uma planilha demonstrando o déficit mensal de R$ 35 mil, então acho que o certo é reunir a Câmara, o hospital e o prefeito para tentar entrar em um acordo a fim de que o hospital tome conta do PAM e ver se a prefeitura pode aumentar a verba”, comentou o vereador que concluiu dizendo que irá “tentar marcar uma reunião com o prefeito”.
O prazo para a entrega do PAM para a prefeitura é de 90 dias de acordo com o contrato com a Fundação. Dessa forma, se não houver consenso, no início de dezembro, a prefeitura passa a ser responsável pela administração do Pronto Atendimento Municipal.
FONTE: Jornal Notícia do Dia AM 1550

























