Em breve a reativação do CONSEP-SRS

O Brasil tem experimentado atualmente, uma séria questão de ordem social que é o crescimento desgovernado da criminalidade. Autoridades constituídas e os órgãos de defesa social têm debatido e buscado soluções para conter os problemas de segurança pública. A sociedade tem sido aterrorizada pelos elevados índices de violência que assolam o país, fruto da falta de políticas efetivas de segurança pública, da estagnação econômica nacional e da falta de investimentos em áreas sociais. 
A partir da década de 80, as taxas criminais passaram a ter crescimento anormal, principalmente nos grandes centros, e em razão disto a sensação de medo e insegurança dos brasileiros evidenciou-se a ponto de transformar a arquitetura urbana: eis que os muros das residências foram elevados, e cercas eletrificadas e grades de proteção passaram a ser gêneros de primeira necessidade na proteção do cidadão que, por medo ou descrença, isolou-se na falsa segurança do seu lar. 
E o crime continuou a sua escalada; a cada ano, consoante estatísticas, um crescimento vertiginoso e preocupante da criminalidade passou a ser observado. 
Das grandes cidades a criminalidade passou a migrar para os menores municípios, os quais, por serem muito fragilizados e vulneráveis no tocante à segurança, passaram a constar do noticiário da grande mídia como locais onde o crime e o medo se instalaram. Mesmos os pequenos municípios não escaparam dos efeitos da escalada da violência. 
O país mudou; se em 1970, época do milagre brasileiro, a preocupação da nação era com a “FORMIGA CABEÇUDA”, conforme a propaganda do Governo Federal naquele período (“…ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil…”), hoje, quarenta anos depois, o próprio presidente Lula, ao se referir aos episódios de matança de policiais por bandidos, no Rio de Janeiro e em São Paulo em 2006 e 2007, admitiu tratar-se de um fenômeno de “terrorismo”. 
Em 25 de Março de 2007, no Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, foi publicada matéria sobre uma pesquisa do DATA FOLHA que apontou a violência como o maior problema brasileiro da atualidade. Pelo artigo, intitulado “VIOLÊNCIA EXPLODE COMO PRINCIPAL PROBLEMA DO PAÍS”, a violência, segundo 25% dos pesquisados, é o maior problema do país; na seqüência a deficiência do sistema de saúde (14%), o desemprego (13%) e a falta de estrutura e qualidade da educação (7%). 
Vê-se, pois, nessa perspectiva, que a violência tem produzido no brasileiro uma sensação de medo que se torna um aspecto preocupante, se considerarmos que tal sentimento provoca isolamento das pessoas e menor ocupação dos locais públicos, comprometendo a vigilância informal e impedindo a participação nos assuntos de interesse da coletividade. 
Fazer o quê? Como já foi dito, nenhum município no Brasil tem escapado dos efeitos da criminalidade. 

Santa Rita do Sapucaí, o “Vale da Eletrônica”, também tem sofrido, direta e indiretamente, desse fenômeno brasileiro de aumento da criminalidade. 

Por isso,  precisamos harmonizar os esforços da comunidade e do poder público na busca do desiderato de alcançar a paz e a tranqüilidade pública em nosso município, através de estratégias que conduzam a uma diminuição, mesmo que lenta, mas gradual e sistemática, da criminalidade, para isso o CONSEP-SRS (Conselho Comunitário de Segurança Pública de Santa Rita do Sapucaí) será reativado e contamos com o apoio e a participação de toda a comunidade santa-ritense.

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