Corpo de presidiário é encontrado carbonizado

José Fernando estava de regime semiaberto

Na manhã de quarta-feira, dia 29, depois de uma denúncia anônima, policiais da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar encontraram o corpo de um homem totalmente carbonizado, às margens de uma estrada de terra que dá acesso ao Aterro Sanitário Municipal de Alfenas. O local dá acesso ainda a uma pedreira que já foi desativada.

Segundo informações da PM, o informante contou que na noite anterior havia escutado barulho do que parecia tiros de arma de fogo e, logo após, viu um clarão de incêndio. Na manhã de quarta-feira, ele foi até o local, encontrando o corpo carbonizado.

Policiais se dirigiram para o local, comprovando a veracidade dos fatos. Vestígios encontrados no local comprovam que foi colocado pneus em volta para a queima do corpo.

Além da PM, esteve no local o perito André Luiz Morais e o delegado Charles Kouri, que recolheram algumas provas como um aparelho celular que se encontrava próximo ao corpo e resto de um uniforme da empresa Coagril. Apesar de vestígios de tiros, a Polícia Civil ainda não confirmou, pois o corpo foi levado para o Legista e trabalho de necropsia.

Desde então, a suspeita era de que o corpo fosse do presidiário José Fernando Perinoto que até então cumpria pena na Unidade Prisional de Alfenas, em regime semiaberto e que trabalhava na empresa Coagril. Neste regime, Perinoto saia de manhã para trabalhar, retornando às 18 horas. Ele estava desaparecido desde a segunda-feira, dia 27.

Identificado

De acordo com a Polícia Civil, o corpo realmente foi identificado como sendo de José Fernando Perinoto. A primeira confirmação veio por meio do chip do celular encontrado próximo ao corpo. Entre a lista de números de telefones, os investigadores chegaram até uma família que tinha contato com o presidiário, quando este se encontrava de benefício ou mesmo em horário de almoço, já que ele trabalhava na empresa Coagril. Esta família reconheceu os restos mortais como sendo de José Fernando.

Segundo os conhecidos, eles viram Perinoto na hora do almoço, na segunda-feira e, segundo a empresa, ele não mais retornou ao trabalho. Em sua ficha criminal havia crimes de furtos, roubos e até homicídio.

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