Condenado, advogado usa falso atestado de óbito para fugir de pena

Clóvis Czegelski estava trabalhando em um escritório de Pouso Alegre, MG.

Certidão mostrava que ele havia nascido no dia 22 de novembro de 2011.

Um advogado condenado pelos crimes de corrupção e receptação na Bahia e que usou um falso atestado de óbito para não cumprir pena, estava trabalhando em um escritório de advocacia em Pouso Alegre. Procurado pela Justiça, Clovis Roberto Czegelski agora está novamente foragido.

Czegelski é natural de Giruá (RS) e foi sócio do escritório em Pouso Alegre em 2008. Um ano depois, desfez a sociedade, mas continuou no local como gerente jurídico até junho desse ano. O que o advogado não revelou é que em dezembro do ano passado ele foi condenado na Bahia a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção ativa e receptação qualificada.

“Ele se apropriava de todas as informações  e documentos de uma empresa ativa e abria a mesma empresa em outro local onde atuava empréstimos em nome daquela empresa”, informa o advogado Fabiano Toledo Reis Souza.

Porém, o que mais chama atenção na história é que o advogado de Czegelski, Luis Renato Leite de Carvalho, alegou à Justiça baiana que o cliente não poderia cumprir a pena porque já estava morto. No entanto, a certidão de óbito entregue no Fórum de Salvador (BA), supostamente emitida por um cartório que fica na cidade de Boa Esperança (MG), não convenceu a juíza Ivone Bessa Ramos, responsável pelo caso.

A juíza então consultou o cartório sobre a veracidade da certidão e achou um detalhe curioso – Czegelski teria nascido no dia 22 de novembro de 2011. O cartório respondeu que não existe nenhuma certidão que confirme a morte do advogado. Um despacho foi enviado à Corregedoria de Justiça do Estado de Minas Gerais para que o órgão apure a suspeita de falsidade.

Czegelski está impedido de advogar em MG e o registro dele na ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pouso Alegre foi suspenso em decorrência de um processo administrativo aberto em 2011. 

De acordo com o presidente da OAB de Pouso Alegre, Carlos Muniz, Czegelski pode recorrer sobre a suspensão do direito de atuar no estado. Ele disse ainda que um novo processo administrativo foi aberto depois que as pendências judiciais foram descobertas. “Possivelmente ele vai perder a OAB em Minas Gerais”, afirma Muniz.

Uma audiência marcada para o final do mês na OAB de Belo Horizonte vai decidir o destino do advogado.

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2 Responses to Condenado, advogado usa falso atestado de óbito para fugir de pena

  1. Avatar de PAULO GORGULHO PAULO GORGULHO disse:

    MENTIRA ,MENTIRA 8 MIL CLIENTES TODOS TODOS TIVERAM ÓTIMOS RESULTADOS QUEM FOI O ANALFABETO QUE ESCREVEU ESTA MATÉRIA ISSO E MATÉRIA COMPRADA

  2. Avatar de sandra oliveira sandra oliveira disse:

    empresa seria advogado bom é isso se destaca a fdsn derruba

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