O pacote de medidas preparado pelo governo que prevê, entre outras coisas, o fim do aluguel de canais e horários na programação de televisão e rádio no Brasil caiu como uma bomba entre as igrejas evangélicas, uma das mais beneficiadas pela atual legislação de telecomunicações.
Revelado na edição deste domingo da “Folha de S.Paulo”, o decreto – que ainda está em estudo – irritou representantes da bancada evangélica no Congresso Federal, que afirmam que irão lutar para que o aluguel de horários na TV não seja proibido pelo governo.
A minuta formulada pelo Governo propõe que a entidade interessada na execução de serviço de radiodifusão com finalidade comercial “não pode manter vínculos que a subordinem ou a sujeitem à gerência, à administração, ao domínio, ao comando ou à orientação de qualquer outra entidade, mediante compromissos ou relações financeiras, religiosas, familiares, político-partidárias ou comerciais.” Este decreto tem como objetivo atualizar o Código Brasileiro de Telecomunicações, que entrou em vigor em 1962.
A atual legislação de telecomunicações não proíbe de forma explícita o aluguel de horários nas grades de programação das emissoras de TV. Entenda como as emissoras lucram com a venda de horários.


























Estou de acordo com esse marco regulatório, ja passou da hora, há muita porcaria na tv que nos é dada como entretenimento. Gostaria também que esse marco abrangesse também outros meios de comunicação (radio) e outros conteudos televisivos a exemplo de bbb, fazenda e outros. Ja que a tv é uma concessão estatal ela deveria dar mais espaço para educação. Mas aqui na terra dos tupiniquins é difícil tudo mudar da noite para o dia.
Mauricio, acho difícil eles terem coragem de ir contra a globo, nesse quesito de bbb e tal, já que é um conteúdo da própria emissora…
Agora, é uma ótima iniciativa a proibição desses programas de enga…pregação!