Os números de mortes no trânsito brasileiro assustam. De acordo com o Ministério da Saúde, são 40.610 mortes por ano, ou 103 por dia. As internações por acidentes chegam a 339 diariamente. Esses dados foram apresentados na 1ª reunião do Ciclo de Debates Siga Vivo – Pelo fim da violência no trânsito – realizado pelo Assembleia Legislativa de Minas Gerais em parceria com 57 entidades da sociedade civil e do poder público. O evento ocorreu nessa segunda-feira (21/05), em Betim. 
O presidente da Comissão de Saúde da ALMG, deputado Carlos Mosconi (PSDB), disse que essa realidade poderia ser evitada e que o dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS) já é insuficiente para atender a tantas demandas. “Cerca de 1/3 dos recursos do SUS vai para o tratamento de pessoas acidentadas no trânsito. Se os desastres fossem evitados, o valor poderia ser investido em outros setores da saúde, melhorando a qualidade do atendimento público.”
O coordenador da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) da Regional Centro-Oeste, Antenor Pinheiro, informou que, de 2009 até maio de 2012, já foram gastos pelos governos R$ 89 bilhões no tratamento médico de acidentados. O valor seria suficiente para comprar 763 mil ambulâncias ou construir 1.781 hospitais de reabilitação. “Não podemos dissociar mobilidade urbana e saúde”, reforçou.
Minas Gerais. No Estado, os números também impressionam. Em 2010, foram registrados 4.578 óbitos em decorrência de desastres automobilísticos. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), entre 2009 e 2010, foram 981 mortes por causa do trânsito. Isso representa 22,6% dos óbitos relacionados à mobilidade urbana mineira.
A deputada Maria Tereza Lara (PT) disse que as motos representam 12% da frota, mas estão envolvidas em 50% dos acidentes. O deputado João Leite (PSDB) afirmou que é necessário conscientizar a população sobre o impacto dos acidentes de trânsito na vida das famílias. A educação, legislação e engenharia de tráfego foram apontadas como algumas das soluções para diminuir os índices alarmantes.
Encontros. O Ciclo de Debates Siga Vivo vai percorrer várias regiões de Minas. As próximas reuniões serão em Governador Valadares (05/06), Poços de Caldas (13/06), Montes Claros (15/06), Uberlândia (22/06), Juiz de Fora (25/06), Divinópolis (28/06) e Belo Horizonte (05/07). Mais informações pelo site www.almg.gov.br.
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Números alarmantes. E em nossa cidade podemos sentir de perto esse terror em que esta se transformando o trânsito, onde se impera a lei do mais forte. Em poucos dias tivemos três vítimas fatais, e duas com ferimentos mais leves, em tão curto espaço de tempo. É preciso blitiz para conscientizar os motoristas sejam elas feitas em baladas, praças, eventos, é necessário e urgente algum movimento, pois está impossivel andar de bicicleta e mesmo em passeios sem temer. Em santa Rita temos muitos motoristas habilitados, mas a grande maioria desses “habilitados ” não sabem dirigir.
Até na nossa cidade podemos sentir isso.
Pessoas inocentes estão morrendo em seguida… praticamente um atrás do outro. Isso é maior absurdo que já vi !
Pessoal, vamos apoiar a campanha “Não foi Acidente”
É a nossa chance de mudarmos esse massacre, não podemos esperar até que um bêbado nos atropele na calçada e nos mate !
A nossa vida e a vida de nossos familiares está em jogo.
Vamos todos assinar a petição para que seja votada uma lei mais rígida lá em brasília.
http://naofoiacidente.org/site/assine/
Estou junto nessa, já assinei no site, vi as reportagens no CQC e no Jornal da Band sobre esse assunto.
Espero que seja atingido logo o número de assinaturas necessário para tornar o trânsito mais seguro e com leis mais rígidas.
Porque até nas calçadas estamos sendo assassinados por bêbados que sobem com o carro e atropelam inocentes pelas costas.
É o absurdo em cima do absurdo.
Precisamos agir urgente.
Nossa cidade tem 40 mil habitantes, ou seja…
É uma população inteira de santa rita morta por ano no trânsito !!!
A única forma de começar a mudar isso é nossa própria ação mostrando que não vamos aceitar mais esse massacre de vidas, porque isso é pior do que guerra.
Assine e apoie a Campanha NÃO FOI ACIDENTE.
http://naofoiacidente.org/site/assine/