“O que eu penso do Plano Diretor Participativo (PDP)
Não existe nada mais atual em Medicina do que o conceito de “Qualidade de Vida”. Isso decorre da evolução na maneira de pensar a saúde, não mais como a ausência de doença, mas como critérios claros definidos pela Organização Mundial de Saúde: “ Saúde é o completo bem estar físico, mental e social do indivíduo”.
Como buscá-la , vê-se, extrapola em muito os limites da Ciência e atinge as esferas da Política e da Cidadania, estas, intimamente imbricadas, numa sociedade que se deseja moderna, livre e igualitária. O bem estar de todos não pode estar apenas na vontade politíca de alguém ou nos anseios de tantos, mas antes em projetos que articulem vigorosamente estas duas posições, objetivando o bem comum. O PDP, me parece, faz essa articulação, uma vez que tem como instrumento a gestão participativa da Urbe, envolvendo os Poderes Executivo e Legislativo intermediados pela participação popular. Isso traz duas consequências muito bem-vindas no nosso Brasil: a otimização dos recursos, fruto da labuta de cada cidadão, e a tão sonhada transparência na gestão.
Como tudo na vida, deverá apresentar problemas, que apontarão para o seu aprimoramento. Servirá também, e isso é um efeito colateral desejável, para evolução dos cidadãos, que passarão de críticos passivos do Estado para co-responsáveis, ou seja da retórica para a “práxis”.