Em Alfenas, após atirar na porta e entrar no local, suspeito usa a submetralhadora para obrigar o funcionário entregar o dinheiro.

Com o uso de uma submetralhadora, um ladrão invadiu um restaurante na madrugada de quinta-feira, 23 de fevereiro, e roubou o dinheiro do caixa. O mesmo estabelecimento foi alvo de assaltantes no começo do mês. 

Nos dois casos as câmeras do circuito de segurança gravaram as ações dos bandidos. No último, o suspeito que é claro, de barba aparada, usando calça preta, camiseta cavada branca, boné e carregava uma mochila, passa por volta de 0h30 na calçada em frente a conhecida “Cantina do Ali”, na Rua Francisco Mariano, que já estava fechada. 

Observando os funcionários, ele caminha sentido à Praça Getulio Vargas, mas logo retorna já com o que parece uma camisa enrolada na cabeça. Já com a arma (uma submetralhadora) nas mãos, ele atira na porta de vidro que se estilhaça. Com medo, funcionárias correram para a cozinha, porém um dos gerentes foi até o caixa e passou a entregar o dinheiro que era exigido. A todo momento o rapaz pedia calma ao suspeito que saiu com cerca de R$ 500 e logo retornou exigindo a chave do GM Corsa bege que estava parado em frente à cantina. Abandonado, o veículo pertencente ao proprietário do estabelecimento, Ali Moujir, foi encontrado horas depois na região do Bairro Santos Reis. 

Já na noite de 2 de fevereiro dois bandidos roubaram dinheiro do restaurante no momento que ainda havia clientes. Eles chegaram numa moto e o garupa desceu armado e se deslocou até o caixa. Ao ver a movimentação estranha um dos três rapazes que estavam numa mesa da entrada tentou sair, mas foi obrigado a retornar ao local pelo piloto que permaneceu no veículo. Com um revólver, o outro bandido exigiu o dinheiro e logo que pegou as cédulas saiu levando também alguns maços de cigarro. 

Abalado com a situação, Ali Moujir disse que desde os episódios tem recebido total atenção da Polícia Militar e Polícia Civil. “Não tive grande prejuízo material, foi a porta que coloquei outra e o valor que levaram é pouco. Uso esta gaveta mais para troco porque o grosso do movimento é pago com cartão. O maior problema são as funcionárias que passaram pelas duas situações e estão com medo. Estava em São Paulo nas duas vezes, mas toda vez que vejo as imagens fico triste”, contou, na tarde de ontem, terça-feira, o comerciante. 

Completando, ele informou que ainda no dia 23, agentes da Polícia Civil e policiais militares foram ao estabelecimento e viram as imagens.