Jonas Costa
As palavras, talvez as mais longevas e íntimas amigas de Dona Edméa, teimam em se afastar de mim neste momento triste. Qualquer palavra não me serve: Dona Edméa merece as exatas. Quem a conheceu sabe que ela sempre lançava mão da palavra certa para cada ocasião e para cada pessoa. Foi mãe amorosa, esposa dedicada, professora querida, cronista atenta, memorialista incansável. Tinha bela caligrafia, voz doce, sorriso resplandecente, rosto sereno, abraço afetuoso. Conhecia como poucos os passos da dança em que substantivos formam pares com adjetivos, aplaudidos por vocábulos das demais classes, bailando no ritmo marcado pelos pontos e vírgulas. Dona Edméa fez da vida uma poesia, mesmo nos dias e lugares prosaicos. Sonhou com uma academia de ciências e letras em sua terra e, em um arroubo de audácia, tirou-a do plano das ideias. Foi presidente dessa confraria, do Clube Feminino da Amizade e do Clube de Mães. Colheu o dia, registrou memória e emoções, brilhou muito até o crepúsculo da vida. Amanhã, a Rua Quintino Bocaiúva acordará menos colorida e perfumada. A morte, chamada por alguém de “explosão da graça como botão que se abre em flor”, levou do jardim santa-ritense a dona das mais bonitas pétalas poéticas.


























Olá…Senhor Ronaldo Carvalho…Aceite meus sentimentos,peço ao Bondoso Deus que dê consolo espiritual ao Senhor,toda sua Família e a todos nós que devolvemos ao Nosso Bondoso Deus Pai,uma pessoa maravilhosa que fará muita falta deixando eternas saudades a todos que tiveram oportunidade de conhecê-la….Fique com Deus,e ofereço minha atenção no que for preciso!!!Abraços Carlos Roberto de Oliveira….
Li emocionada a sua mensagem dedicada a minha mãe. A beleza de suas palavras, as suas comparações resultaram neste texto brilhante inspirado pelo afeto que ela lhe dedicava. Obrigada, muito obrigada. Guardarei comigo para que meus netos saibam como a bisavó Edméa era querida.
Jonas, reforço o comentário acima da minha mãe. Obrigada pelo carinho e pelas lindíssimas palavras.