Processo de produção é monitorado e recebe auditoria
A cachaça Dedo de Prosa, produzida em Piranguinho, é a primeira do Sul de Minas Gerais a receber o selo de certificação de qualidade do produto do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que garante que todo processo de fabricação – do plantio da cana até o engarrafamento da bebida – passa por um rigoroso controle.
O alambique, que existe há 11 anos, começou a vender em grande escala há três anos e, atualmente produz 40 mil litros de cachaça por ano.
A cana usada na produção vem das redondezas, o que agiliza a moagem. Depois a garapa passa por uma filtragem e vai para a decantação, na qual passa pelo primeiro teste para medir o teor de açúcar e ph do líquido.
Depois o caldo segue para fermentação em tanques de inox, material que não deixa resíduo e é fácil de ser limpo. Apenas parte do material é usada na fabricação da cachaça. “Do (líquido) começo e o final a gente fabrica o etanol porque esses resíduos não são adequados para a cachaça de qualidade”, afirma a proprietária do alambique, Jaqueline Germiniani.
Em seguida, o chamado vinho da cana vai para destilação em tanques de cobre, onde fica por duas horas e meia, antes de ser depositado em tonéis de louro canela e em barris de carvalho. O processo de envelhecimento por durar até quatro anos e é monitorado pelo Ministério da Agricultura.
Antes de conceder o selo, a produção foi acompanhada por fiscais do IMA, que também farão uma auditoria anual.
Para Jaqueline, o investimento feito na obtenção do selo será recompensado. “Tivemos que fazer alguns investimentos, nada impossível. Foram alguns anos de trabalho, mas aconselho aos colegas adquiri-lo porque ele trás muita benfeitoria ao produto final”, afirma.


























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