Lixo hospitalar é retirado por empresa de Poços de Caldas

 

Apesar de terem sido retirados o material na manhã de hoje, uma ampola ficou para trás. ( Fotos: José Carlos Santana )

A empresa Ecosul, de Poços de Caldas, coletou nesta quarta-feira, dia 23, o lixo hospitalar deixado em uma avenida sem pavimentação localizada próxima ao Aeroporto de Alfenas. O material foi levado para aquela cidade para sua destinação final. 

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Roseli da Silva, o material só poderia ser manuseado por uma empresa responsável, no caso de Alfenas, a Ecosul. Afirmou ainda que todos os estabelecimentos de saúde, como consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e hospitais, são orientados sobre a destinação final do lixo. A vigilância, segundo ela, não libera o alvará de funcionamento se a empresa não tiver contratado ainda o serviço de uma empresa especializada neste tipo de coleta. “Não pode ser jogado desta forma, é um crime ambiental”, afirmou. A coordenadora afirmou ainda que não tem como saber qual a procedência do material deixado na área.

A Polícia Militar do Meio Ambiente deve fazer um Boletim de Ocorrência. Já o presidente do Conselho Municipal de Saúde, João Bosco Azevedo informou que vai entregar ao Ministério Público uma ampola encontrada na tarde desta quarta no local para serem tomadas as devidas providências. 

Nesta terça-feira, dia 22, pela manhã, uma leitora ligou para a redação do Jornal dos Lagos para reclamar de vários tubos com líquido parecido com sangue dentro jogado na via atrás do Aeroporto. Ela estava fazendo caminhada quando deparou com uma grande quantidade de lixo ali depositado. Ao se aproximar, percebeu que misturado ao entulho também havia lixo hospitalar. 

Atualmente, o lixo hospitalar de Alfenas é recolhido por uma empresa de Poços de Caldas. No aterro controlado apenas o lixo domiciliar pode ser despejado. 

A avenida onde ocorreu o problema é sem pavimentação e está localizada atrás do Aeroporto da cidade. A via fica próximo também do bairro Alto do Aeroporto, onde não há moradias. Como o lixão formado estava trazendo transtornos, sobretudo aos pilotos, foram colocadas placas informando sobre a proibição e passível de multa a quem fosse pego depositando detritos na área. 

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