O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais registrou, no ano passado, 36 ocorrências, no Estado, envolvendo acidentes em cisternas ou poços.
Na maior parte das vezes, os acidentes são causados pela instalação de cisternas sem as condições de segurança exigidas, além da falta de manutenção em poços antigos, localizados em fundos de quintais, principalmente na zona rural. Esses locais devem ser devidamente sinalizados pelos proprietários. Muitas vezes, o poço ou a cisterna pode estar encoberto pela vegetação não permitindo a visualização pelas pessoas. É comum, também a queda de animais como vacas e cavalos, por isso é muito importante também que o proprietário atente para a manutenção periódica das tampas de concreto ou madeira que geralmente sofrem os desgastes do tempo.
Mas além das quedas em cisternas, o que preocupa os Bombeiros são as tentativas de limpeza nesses locais. No caso das fossas, há material em decomposição, o que gera grande concentração de gases tóxicos o que pode provocar falta de oxigenação, levando a pessoa à morte.
Além da sinalização adequada como placas de advertência, os bombeiros dão algumas dicas como a colocação de uma cerca ou de uma proteção de concreto, mais elevada, o que pode impedir a aproximação de crianças e animais. No caso de limpeza de fossas ou poços, os bombeiros orientam para que a pessoa nunca entre nesses locais sem equipamentos de segurança. O recomendável é que seja contratado um técnico ou empresa especializada neste tipo de serviço.
Caso haja alguma ocorrência de queda ou pessoas presas em poços ou cisternas, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. Em muitos acidentes, a pessoa que vai tentar salvar, por causa da falta de uma técnica para atendimento, pode vir a se tornar também uma vítima.
REDAÇÃO E FOTOS: SD BM RAFAELLA

























