Mini curriculo do palestrante:
Professor Alexandre Augusto Barbosa
Graduação em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (1988). mestrado em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (1991). doutorado em engenharia ambiental pela Universidade de São Paulo (1999). professor associado da Universidade Federal de Itajubá (MG), desde 1993. atividades principais: controle de enchentes, estudos em máquinas de fluxo e gestão educacional.
O prof Alexandre é o atual Pró-Reitor de Graduação da UNIFEI.


























Vai ser muito bom, esse professor é excelente!
Aliás, a UNIFEI é uma universidade grandiosa, meu sonho é entrar lá, professores altamente especializados.
Assisti ontem a palestra do professor Alexandre, da Unifei, à respeito das enchentes no rio Sapucaí, principalmente nos municípios de Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre. Quero cumprimentar a Maçonaria, na pessoa de seu Venerável Sidney Severini, pela feliz iniciativa de provocar a discussão de tão importante tema. O professor, especilista na matéria, mostrou de forma clara e acessível os efeitos das enchentes e algumas soluções para minimizar seus efeitos. Todas onerosas e caras, é evidente. Entre elas os barramentos (barragens), contenção de encostas e diques. Além destas, uma das “soluções” apresentas pelo ilustre professor seria a de “suprimir alguns bairros do município”, ou ainda, segundo ele, “alguns bairros deveriam sair da beira do rio”. Esta estapafúrdia e esdrúxula solução deixou estarrecida a platéia. Trocando em miúdos: o professor propõe a retirada de milhares de pessoas de suas casas como forma de resolver os problemas das enchentes. Só não disse onde colocar estas pessoas. Claro. É incrível como um professor de uma escola pública federal faça uma proposta deste tipo. Sensibilidade social, nenhuma. Esta proposta lembra o que disse a indigitada rainha Maria Antonieta quando o povo batia às portas do palácio pedindo pão: “Ora, que comam brioches”.
Conclusão: os problemas existem para serem enfrentados. Temos que enfrentar este problema. Com soluções viáveis, mas respeitando as pessoas e, sobretudo, com sensibilidade social e política.
Ronaldo Carvalho
O professor apresentou várias medidas para minimizar os efeitos das enchentes. Não propôs diretamente nada para Santa Rita. Prof. Alexandre foi muito cauteloso em suas colocações, dizendo não possui dados suficiente para saber qual a melhor medida para nossa cidade, e que este levantamento de informação demanda muito tempo de pesquisa. Mas pelo que vê, uma das medidas seria a construção de barragem, mas isso demandaria a remoção de famílias e desapropriações, que tornaria o projeto inviável.
A medida de melhor custo beneficio, é a que já está sendo feita, é o monitoramento. Está medida, não é dispendiosa. O monitoramento possibilita que o PODER PUBLICO tomem decisões antes que o pior aconteça.
Resumindo: Não existe SOLUÇÃO, sim um conjunto de medidas que minimizam os efeitos das enchentes.
http://www.enchentes.unifei.edu.br/ Este site é atualizado hora a hora, com informações coletadas nas diversas estações de monitoramento. Inclusive, existe uma bem próxima à casa do ex-prefeito.
Prezado Ex- prefeito Dr Ronaldo de Carvalho, lendo seu comentário e considerando que é engenheiro e deve ter algum conhecimento sobre os assuntos tratados, tive a impressão que o senhor teve alguns momentos de cochilo durante a palestra…
Estive atento e acompanhei palavra a palavra a brilhante palestra do Professor Alexandre e afirmo que em nenhum momento o Professor Dr. Alexandre Barbosa sugeriu a retirada de bairros ou pessoas neles residentes, o Prof Alexandre foi muito cauteloso, como é próprio de suas atitudes.
Prezado Ex-prefeito, não sei qual o objetivo desse seu comentário, espero que tenha sido lapso de memória.
A Palestra foi gravada para que possamos comprovar.
att
João Paulo de Oliveira Neto
Gestor do Plano Diretor de Santa Rita do Sapucaí
Ilustre engenheiro João Paulo de Oliveira, Não tive nenhum lapso de memória e muito menos cochilei quando ouvi o professor afirmar que alguns bairros deveriam ser suprimidos. Na verdade, estou em boa companhia. Se você acessar a Rádio Difusora vai ler a notícia da palestra em que a jornalista Cíntia Ferreira registra a afirmação absurda em que o professor prega a retirada de bairros para minimizar efeitos das enchentes. Além desta afirmação, o professor foi mais além: ele disse diversas vezes que não gostaria de assumir a decisão de evacuar os moradores em situação de risco. Ele contou que o prefeito de Itajubá, dr Jorge, pediu sua opinião à respeito da retirada de moradores de um bairro e ele, o professor, não quiz responder. O objetivo de meu comentário é registrar que problemas sociais devem ser resolvidos por pessoas que tenham sensibilidade social. O apoio de técnicos é indispensável, mas eles não devem ter nenhum poder de decisão. Tenho muito orgulho de ser Engenheiro, mas esta profissão não me tirou a visão social dos problemas. E por último: você afirma que é “Gestor” do Plano Diretor. Qual Plano Diretor? O nosso Plano Diretor não existe. Está parado na Câmara Municipal e não foi votado por ordem atual prefeito.
Abraços do amigo Ronaldo Carvalho.
Onde estão os comentários?
Ninguém se interessou pelo assunto?
Será que o blog está perdendo prestigio?
Que pena, esta é uma boa oportunidade para se conhecer as opiniões dos cidadãos.
Estou divulgando no facebook e twiter…
lembrem-se que as eleições estão se aproximando!!!
João Paulo de Oliveira Neto
Prezado Ex-Prefeito Dr.Ronaldo de Carvalho, obrigado pelo “ilustre engenheiro”… basta o engenheiro.
Li a reportagem da D2 e me parece que a repórter fez uma interpretação muito pessoal das afirmações do professor da UNIFEI.
Ele deixou muito claro da inviabilidade de se retirar pessoas de bairros inteiros e, muito mais inviavel a retirada de um bairro da beira do rio.
Ele deixou muito claro que para minimizar os efeitos das enchentes que ocorrem em nosso município deve-se evitar a ocupação de áreas alagáveis.
Que a solução “diques” é ótima para Pouso Alegre e não o é para Santa Rita e Itajubá, e disse mais, que a construção de diques de contenção em Santa Rita teria de ser ao longo da calha do rio Sapucaí a uma altura que deformaria toda a paisagem urbana da cidade alem de um custo absurdo, portanto inviável.
Afirmou que Santa Rita seria a unica cidade que se beneficiaria com uma barragem de contenção mas que as populações atingidas pela construção ja se movimentaram pressionando a COPASA e políticos e, até o momento conseguiram paralisar os estudos.
Ele deixou muito claro que deve-se investir em informação, ou seja, no sistema de alertas existente.
Com relação a evacuação de moradores, entendi em enchente recente em Itajubá alguém solicitou a ele que providenciasse e ele retrucou que o papel dele como pesquisador não é esse.
Para finalizar, prezado Ex-prefeito Dr Ronaldo de Carvalho, sou sim Gestor de um Plano Diretor que ainda esta na geladeira na Câmara Municipal mas que , segundo informações, os vereadores estariam estudando, analisando, verificando, folheando o projeto, tudo no gerúndio… e se, como o senhor afirma, “Está parado na Câmara Municipal e não foi votado por ordem do atual prefeito”, então o atual prefeito esta cometendo um suicídio administrativo já que a aprovação do PDP seria uma grande vantagem para a administração da nossa cidade.
João Paulo de Oliveira Neto
Gestor do Plano Diretor de Santa Rita do Sapucaí
É eleição chegando, tem que causar… Vai ver a solução é fazer uma lei municipal que torne ilegal as enchentes… É óbvio que se tem gente morando na beira do rio, e sempre tem enchente, parte da solução é a realocação dessas pessoas. Quer que o palestrante diga pra onde devem ser levadas essas pessoas? Ele é engenheiro e está apresentando soluções “físicas” possíveis, não fazendo politicagem pra ganhar votos. Com politicagem e “sensibilidade social”, tem político que foi eleito mais de uma vez e continua a novela de “levantar os móveis” pra quem cai nessa conversa. É óbvio que fica caro resolver esse problema, mas era dinheiro mais bem empregado do que com terrenos e fazendas que acabaram encostados, com a culpa sendo, convenientemente, empurrada pra frente (coisa fácil de fazer com a atual administração). É mais interessante politicamente se mostrar “indignado” por alguns, do que pela “cidade aquática”, até porque a enchente nunca aconteceu em época de eleição. Quando acontecer a ladainha muda.
É preciso fazer uma campanha para que seja doado fosfosol pra população santarritense, pra ativar a memória. Errar é humano, errar de novo é burrice, errar mais uma vez é gostar de sofrer.
Senhor Carlos Saraiva,
A real possibilidade de uma próxima administração municipal transformar a fazenda comprada durante a minha gestão em um Polo Tecnológico com a implantação de mais de 100 novas empresas provoca arrepios de terror em algumas pessoas que não admitem a criação de novos postos de trabalho em nossa cidade. Você tem razão. As eleições estão chegando e elas são a oportunidade para a discussão destes e outros assuntos. E é também um momento especial para que o povo veja quem quer novos empregos e quem não quer. Pense bem para não errar de novo.
Ronaldo Carvalho
Bom… Vamos por partes… Caso a próxima administração tente transformar a fazenda em um pólo industrial, a única real vantagem que vejo (para as empresas) é a proximidade da Fernão Dias. Imagino o preço que ficará para o município criar a infraestrutura para 100 empresas na zona rural. Levando em conta que o tal pólo ficará em uma “encruzilhada” entre 3 cidades, o que garante que as vagas de empregos serão preenchidas majoritariamente por santarritenses? Quais as vantagens fiscais para o município, uma vez que acredito estar perdido o IPTU? E finalmente minha grande dúvida: Quem não admite a criação de novos trabalhos? Acho que só quem ficaria irritado é quem tivesse o imóvel desapropriado para a futuuuuuura construção de pólos e tivesse que brigar na justiça pra receber o preço justo e, pior ainda, pra receber.
Resposta ao senhor Carlos Saraiva,
Você tem razão em todas as suas observações. Mas vamos por partes:
1. A proximidade com a Fernão Dias é a grande e real vantagem de sua localização. Por isto, a escolha. Na época, foram oferecidas áreas a um custo menor, mas longe da Fernão Dias.
2. Os custos para a implantação serão enormes. Mas naturalmente você já ouviu falar em PPP – Parceria Público Privado. Um pouco de criatividade não mal a ninguém.
3. Não há nenhuma garantia de que os novos empregos serão preenchidos por santarritenses. Não cabe ao poder público fazer este tipo de exigência.
4. Como você sabe, uma empresa industrial gera ICM ao município.
5. As empresas instaladas no Polo irão pagar IPTU, já que a área ficará no perímetro urbano.
6. A desapropriação que fizemos da fazenda foi amigável, ou seja, sem nenhuma possibilidade de ação na Justiça. Sem deixar “rabos” para tráz. Veja o problemão criado por ex prefeito que não pagou o BPS e gerou uma dívida ao município de mais de 27 milhões.
7. Peço desculpas a você. Seu e-mail me deu a impressão inicial de que você era contra a criação de empregos. Não teria cabimento.
Um abraço do
Ronaldo Carvalho
Vou usar a sua numeração para solucionar minhas dúvidas.
2 – Uma parceria público privada só é possível (quando o privado tem juízo), quando existe a possibilidade de lucro, fator esse que ainda tenho dúvidas até para o município, à menos que venha das empresas que irão se instalar.
3 – Se não há garantia que os empregos sejam nossos, e a proximidade das outras cidades torna isso mais duvidoso ainda, não se pode falar em geração de empregos pro município.
5 – O que vou dizer agora pode bagunçar muito (se não quase tudo) do que eu disse até agora. O sítio em questão não está localizado próximo ao trevo próximo ao porto sapucaí? Se for, terão que transformar em urbano toda a área rural do município para cobrar o IPTU das empresas.
6 – Essa história do BPS tá parecendo ping pong de chinês.
7 – Desculpas aceitas. E peço perdão se em algum momento pareça que estou “no ataque”, mas temos que aproveitar do espaço que o Vale Independente abriu para conhecer o pensamento dos possíveis futuros administradores da cidade. Pena que somente um está dando o ar da graça por enquanto.
Meu caro Saraiva, Respostas rápidas para não cansar os leitores:
1. Existem vários polos industriais no Vale do Paraiba que foram urbanizados em parceria com a iniciativa privada. Por exemplo: um investidor implanta toda a infra-estrutura, fica com 50 % da área e comercializa os lotes. Sem nenhum gasto para o poder público. 2. Sim. Não temos garantia de que todos os empregos gerados serão para a nossa gente. 3. Um lei da Câmara pode permitir a criação de “ilhas” de perímetro urbano no município. 4. Na verdade, esta história do BPS está parecendo um “ping” porque o ex prefeito não explica para o povo como ele deixou a dívida chegar a este ponto. Abraços do Ronaldo Carvalho.
Uma coisa é certa, em qualquer cidade progressista as indústrias estão localizadas fora da cidade , no distrito industrial. O local, se estruturado e pelo ritmo de desenvolvimento do país e de Santa Rita, o mesmo será perímetro urbano em bem pouco tempo.Outra vantagem seria de acabar com as reclamações de barulho de máquinas , movimento de carros e caminhões pesados em local residencial, etc.Acho que o plano diretor seria a solução para o progresso ordenado de nossa cidade. ( se as forças ocultas deixarem).Além do mais as vagas preenchidas hoje pelas empresas de Santa Rita são na maioria de funcionários das cidades vizinhas e de São Paulo.
Cadê este plano diretor? Onde interraram?
ICMS
Municípios Valor Líquido 08/11
Total anual (até agosto de 2.011)
EXTREMA – 2.561.584,61 – 19.145.518,71
ITAJUBÁ – 2.305.806,28 – 17.312.192,75
ITAÚNA – 2.082.636,34 – 15.553.999,27
MACHADO – 784.418,71 – 5.873.536,11
POUSO ALEGRE – 4.264.170,67 – 31.891.489,83
SANTA RITA DO SAPUCAÍ – 978.436,39 – 7.332.798,70
Vejam a importância da empresa industrial em uma cidade. Até agosto deste ano, a prefeitura de Extrema recebeu mais de 19 milhões de ICM. Santa Rita do Sapucaí recebeu pouco mais de 7 milhões.