Taxista pode ter sido vítima de novo golpe de Érica Passareli

Estudante de Direito mostrada em reportagem do “Fantástico” pode ter aplicado golpe no Sul de Minas

Um taxista pode ter sido mais uma vítima de Érica Passareli, a mulher mais procurada pela polícia de Minas Gerais. Ela teria negociado a venda de uma casa com o profissional. Porém, depois de receber cerca de R$ 200 mil na conta dela como pagamento do imóvel, Érica desapareceu e não fez a transferência da escritura da casa, que fica no Centro de Ouro Fino.

No dia 1º de maio, o “Fantástico”, da Rede Globo, exibiu uma reportagem sobre a estudante de Direito, que já teria praticado vários golpes no comércio de Belo Horizonte e até planejado o assassinato do pai, em agosto do ano passado, por causa de dinheiro. Ela também é investigada pelo crime de aliciamento de menores. Durante as investigações, a polícia descobriu que os pais dela aplicaram golpes durante 15 anos.

Em Ouro Fino, ela teria agido com o consentimento da mãe, Lúcia Passareli e da avó, Mara Passareli, que têm familiares no município.Toda a negociação da casa foi feita no ano passado, mas até o final de abril, o comprador conseguiu falar com a golpista. Só que Érica desapareceu após a reportagem exibida em rede nacional e o taxista Luiz Vicente começou a desconfiar.

Nesta semana, o promotor de Justiça de Ouro Fino, Mário Correia da Silva Filho, recebeu a documentação entregue pelo advogado do taxista, onde está comprovado que ele fez os depósitos em contas da estudante e que teria caído em um golpe de estelionato. O promotor diz que vai encaminhar a documentação para a Polícia Civil instaurar um inquérito policial e começar as investigações sobre o caso. Segundo ele, tudo indica que se trata de um golpe.

O taxista ainda não conseguiu recuperar o dinheiro investido e oficialmente não tem direito ao imóvel. Ele diz que gastou R$ 156 mil na negociação da compra da casa e outros R$ 6 mil na escritura do imóvel. O advogado dele entrou com um pedido na Justiça de sequestro do imóvel. Assim, ele não pode ser negociado até que o caso se resolva. A Polícia Civil informou que já instaurou um inquérito.

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