Adolescente apanhou de menores que invadiram escola estadual em Varginha

Em Varginha, dois menores invadiram uma escola do Bairro Pinheirinho na tarde de terça-feira, 3 de maio, e agrediram um estudante dentro da sala de aula. Os alunos estavam no local sozinhos, uma vez que o professor substituía em outra turma.

O adolescente de 16 anos sofreu as agressões, na Escola Estadual Padre José Grimminck, pouco depois do intervalo. Ele estava na sala do 2º ano com cerca vinte alunos quando os dois acusados invadiram a sala. Foram até ele e começaram a bater com chutes, murros e à cadeiradas. Mesmo com o estudante apresentando hematomas na cabeça, mãos e costas a direção da escola não o encaminhou para atendimento médico. Uma equipe da Guarda Municipal foi chamada para levá-lo embora.

Ainda de acordo com ele, constantemente há invasões na escola através do alambrado que tem furos em vários pontos.

Muito chocada com a situação por que o filho passou, a cozinheira Elaine dos Santos contou que há poucos dias o caçula de 10 anos foi agredido na mesma escola.

Emocionada, Elaine informou que fará o que estiver ao seu alcance para que a justiça seja feita. “Não quero que estes agressores fiquem impunes. Precisa ter mais segurança na escola, pois nem to dormindo a noite por causa dessa situação. Não crio meus filhos pra que eles sejam espancados por aí”, acrescentou chorando.

Na escola, uma professora (pediu para não ter o nome informado) relatou que a instituição tomaria as providências após falar com os pais de todos os envolvido. “Não posso comentar o que ela (Elaine) falou, só que já conversamos. Decidimos que vamos resolver tudo após reunirmos com os outros pais”, disse, acrescentando que dois dos acusados de agressão estudam no local.

Por volta das 16h da quarta-feira uma equipe da Polícia Militar esteve na escola, porém não registrou o BO em função da ausência dos envolvidos e testemunhas (não havia aula por causa da paralisação das escolas estaduais). E até esta tarde Elaine aguardava em frente a escola a presença de uma equipe da Polícia Militar para registrar o fato mais de 48h depois.