Eduardo Azeredo recebe o benefício; Newton Cardoso diz que abriu mão
Uma verdadeira caixa-preta. Assim especialistas em direito previdenciário ouvidos por O TEMPO definem os gastos que o Estado tem com pagamentos de aposentadorias aos ex-governadores mineiros.
Os gastos com o benefício – criado em 1957, pelo então governador de Minas, Bias Fortes – são mantidos sob sigilo pelo governo do Estado. A lei 15.025, de 2004, proíbe a divulgação dos valores recebidos pelos ex-governadores, apesar do dinheiro sair dos cofres públicos estaduais.
Mesmo fora do poder, eles continuam recebendo R$10.500,00 por mês, o mesmo valor do subsídio do atual governador, Antonio Anastasia (PSDB). O benefício é pago mediante requerimento do ex-governador. No caso de morte, as esposas e as companheiras passam a receber 50% do valor. “Se algum ex-governador tiver ex-mulheres, por exemplo, ambas recebem 50% cada. No caso de morte da viúva”, explicou o doutor em direito constitucional, Lásaro Cândido da Cunha. Além disso, as filhas que não possuam outra renda, passam a receber, caso a viúva faleça.
Frente à polêmica, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma ação no Superior Tribunal Federal contestando tais aposentadorias vitalícias. Segundo o presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, os valores são estipulados por leis estaduais. “Isso contraria a isonomia do cidadão.
O trabalhador comum trabalha anos para receber a aposentadoria. Já o governador não paga impostos e entra nos gastos previdenciários do Estado”, afirmou Ophir. A OAB aguarda retorno do órgão, em Minas, com os nomes dos ex-governadores que recebem os benefícios para entrar com a ação de inconstitucionalidade no STF. A reportagem não conseguiu contato com o presidente da OAB de Minas Gerais, Luis Cláudio Chaves, que estava em reunião.
Histórico. Depois que Bias Fortes promulgou a lei, Minas Gerais já teve 14 governadores. Desses, sete estão vivos: Rondon Pacheco, Francelino Pereira, Hélio Garcia, Newton Cardoso, Eduardo Azeredo, Itamar Franco e Aécio Neves.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB), governador de Minas de 1995 a 1998, declarou que recebe o benefício. Porém, ele apresentou o requerimento apenas em 2003, quando eleito senador. “Se é legal, por que não receber?”, disse, ao ser questionado sobre o assunto.
Já o deputado federal eleito Newton Cardoso (PMDB) informou que é contra o pagamento da aposentadoria e que recusou a inclusão de seu nome como beneficiário. Por meio de sua assessoria, o senador eleito Aécio Neves (PSDB) declarou que não recebe o benefício. Procurado ontem, o ex-governador Francelino Pereira não quis falar sobre o assunto. Rondon Pacheco e Itamar Franco não foram encontrados pela reportagem.
FONTE: http://www.otempo.com.br


























APOSENTADORIAS DE EX-GOVERNADORES É MANTIDA SOB SIGÍLO.
* isto é uma afronta aos “direitos” dos aposentados trabalhadores do BRASIL !
(trabalhei 40 anos aposentei-me por tempo de contribuição ficando marginalizado pela “lei do fatôr previdênciário”, que devolveu-me 48 % da minha contríbuição, retornando a trabalhar informal-mente, para não passar fome, pois em nosso país trabalhador mesmo especializado, experiente, com mais de 40 anos é considerado “velho” não consegue emprêgo)
Eduino de Mattos
Porto Alegre RS BRASIL.
ERRO de digitação:
ITAMAR FRANCO não recebe como ex governador;nem como ex presidente
Parlamentares (deputado e senadores) aposentados vão custar R$ 87 milhões em 2010
Imagina se juntar o resto da turma que deve ter direito também nessa conta: governador, presidente, prefeito, vereador,etc
http://tudoglobal.com/blog/capa/24604/parlamentares-aposentados-vao-custar-r-87-milhoes-em-2010.html
Itamar Franco não recebe essa aposentadoria, e já daclarou isso à imprensa. Nem ele nem o ex-governador Aécio Neves.