“Uma pena que agora a única coisa que interessa aos curiosos seja quem estava ou não errado. Um acidente por maior que seja a imprudência do motorista ou dos motoristas ainda é um acidente. Temos que rezar pela família que está em luto, e rezar pelos outros envolvidos para que saiam desse drama sem maiores danos.

Não devemos julgar a ponto de querer fazer a justiça, temos que tomar mais cuidado ao pegar um veículo pois ele ainda depois de muitos testes de segurança e tudo o que fazem nos carros eles ainda são armas nas mãos de irresponsáveis, que bebem e saem de carro, que dormem ao volante, que tomam drogas para dirigir, entre outras coisas.

Não adianta dirigir com atenção, tem que dirigir infelizmente com muita precaução, imaginando o que motoristas podem fazer, o que pode acontecer. Infelizmente dirigir deixou de ser um prazer como em tempos onde o carro era um objeto de demonstração de poder aquisitivo, em épocas que um carro era de madeira, sem proteção alguma. Vemos hoje em dia os motoristas dirigindo por obrigação, hoje em dias as estradas lotadas de carros pequenos (completamente inseguros no ambito do trânsito nacional) caminhões gigantes (graças ao fim da malha Férrea) e isso só aumeta o desprazer em se pegar um carro e fazer uma viagem com a família, amigos, namorada. E se não bastasse as nossas leis de segurança ainda permitem carros, como por exemplo os envolvidos no acidente, capazes de atingir altas velocidades e sem NENHUM ítem de segurança, exceto o Cinto. Quero deixar minha indignação pela brutalidade do acidente, já que trafego nessa rodovia o tempo todo e vejo que está sinalizada, porém ainda que todos da região saibam o quanto ela é perigosa ainda sim colocam suas vidas e as nossas em perigo achando que de Sta Rita para Pouso Alegre “é um pulo” que dá pra fazer tranquilo, que conhecem o caminho decor, etc.

Aos motoristas que leêm o Vale Independente deixo meu apelo que tomem cuidado ao trafegar nessa rodovia, só pensem o seguinte, qual a proporção de acidentes fatais nesse trecho de Itajubá à Pouso Alegre envolvendo pessoas de outras regiões e moradores dessa região? Sabiam que quando o trecho é desconhecido tomamos muito mais cuidado mesmo o caminho sendo menos perigoso? Quantos sabem o quanto é ruim perder um ente querido em acidente de trânsito, ou um amigo? O quanto a família de um acidentado sofre?

É isso. Obrigado”

Pelo leitor Lucas